Produção de orgânicos aumenta e dá mais opções para os consumidores

Os orgânicos ainda são uma fatia pequena da agricultura brasileira, cerca de 1%. Mas vêm apresentando crescimento vigoroso, mesmo em tempos de crise. Entre 2014 e 2015 o aumento da produção foi de mais de 50%. No ano passado, segundo projeção do Ministério da Agricultura, o setor deve ter movimentado R$ 2,5 bilhões. Para o consumidor, é cada vez mais fácil encontrá-los em feiras e mercados dos mais diversos tamanhos e estilos.

Dentre as novidades, a que mais tem atraído holofotes é o Instituto Chão, inaugurado há um ano, em Pinheiros. A ideia, segundo Fabio Santos Teixeira Mendes, 31, um dos fundadores, é "discutir questões que vão além da alimentação saudável".

No Chão, a contabilidade é aberta e fica numa lousa à vista do consumidor. Os trabalhadores, segundo Mendes, ganham de acordo com a assiduidade e com a situação econômica de cada um: quem precisa mais, ganha mais.

Tudo é vendido ao preço do produtor, mas há uma contribuição sugerida de 35%, para arcar com os custos do lugar. Quem não quer contribuir não paga, mas está sujeito a uma "aula" do caixa, sobre o fato de que, se um não paga, outros terão de pagar mais.

As filas que invadem a calçada da rua Harmonia mostram que, apesar de pouco ortodoxos, os negócios vão muito bem obrigado.

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