Com 'Esquadrão Suicida', produções da DC Comics no cinema abrem espaço para humor

Quando "Batman vs Superman - A Origem da Justiça" não causou boa impressão na crítica, a Warner Bros. —estúdio que detém os diretos dos personagens dos quadrinhos da DC Comics— decidiu alterar "Esquadrão Suicida". Novas cenas foram rodadas para que o filme ficasse menos sombrio e um pouco mais engraçado.

Funcionou, em termos: "Esquadrão Suicida" mostra um avanço em relação à produção anterior, mas ainda há ajustes a serem feitos.

A trama do longa é relativamente simples. A agente Amanda Waller (interpretada por Viola Davis) decide reunir os piores detentos —a maioria deles colocada na cadeia por Batman (Ben Affleck)— para montar um time de vilões poderosos. Em troca de diminuição da pena, eles enfrentam bandidos.

O grupo é obrigado a entrar em ação quando a bruxa Magia (Cara Delevingne), antes membro da gangue, sai de controle e ameaça a humanidade.

Supervisionada pelo policial Rick Flag (Joel Kinnaman) e liderada por Pistoleiro (Will Smith), a equipe tem Arlequina (Margot Robbie), Diablo (Jay Hernandez), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje) e Capitão Bumerangue (Jai Courtney).

Coringa (Jared Leto) —exaustivamente mostrado em trailers— aparece pouco. Ao longo da ação, ele tenta resgatar Arlequina, sua namorada, o que causa estranhamento: nos quadrinhos, o psicopata não ama a moça. Pelo contrário: aproveitando-se da obsessão que tem por ele, usa a garota quando lhe convém. O longa, por outro lado, dá a entender que Coringa tem sentimentos.

Descontando as falhas no roteiro e o excesso de personagens, o filme entrega diversão. Deixa o público otimista para as próximas aventuras do universo da DC Comics, "Mulher-Maravilha" e "A Liga da Justiça", que estreiam em 2017.

ASSISTA AO TRAILER DE "ESQUADRÃO SUICIDA"

Veja o trailer

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