Tatuapé prepara sua versão da Berrini com hotéis, lojas e pequenos apartamentos

A promessa é antiga: gerar empregos na zona leste –um deserto econômico, nas palavras de Marco Antonio Melro, incorporador e presidente da Porte.

Na beira da Radial Leste, entre as estações Belém e Carrão do metrô, a construtora já iniciou as obras do chamado Eixo Platina. O projeto é criar uma espécie de "Berrini da ZL" no Tatuapé. Em sua primeira fase, serão levantados até 2024 seis empreendimentos de uso misto.

No total, o eixo terá 347 mil m² de área construída, com hotéis, lojas, centro de convenções, salas comerciais e espaço para coworking. Um teatro com mil lugares está previsto, além de um polo com 16 a 20 salas de cinema.

"Jovens qualificados saem da zona leste, porque os melhores empregos e universidades estão fora", diz Melro. Para tentar reter esse público, serão construídos apartamentos menores, de 35 m² a 70 m², e estrutura para instalação de uma faculdade, com 2.000 m².

Segundo a empresa, a Fundação Getúlio Vargas deve abrir uma unidade de pós-graduação. Procurada, a FGV não confirma.

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'BERRINI DA ZL'

Ilustração Luciano Veronezi

6

empreendimentos de ocupação mista (comercial e residencial)

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2

hotéis

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20

salas de cinema e um teatro com mais de mil lugares

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27 mil

metros quadrados de área residencial, sobretudo unidades de 35 m² a 70 m²

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20 mil

postos de trabalho poderão ser criados com a inauguração do eixo, segundo a construtora

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