Cinco templos religiosos para conhecer no centro de São Paulo

Minha Essepê por Xavier Bartaburu, 41, jornalista e escritor

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1) Templo Busshinji

É o marco da chegada do zen budismo ao Brasil. O primeiro templo da fé de Buda do país foi criado por monges japoneses em 1955. Na década de 1990, ajudou na difusão da meditação zazen ao oferecer sessões abertas e gratuitas. As meditações acontecem até hoje, todos os dias, em diversos horários. Também realiza cerimônias tradicionais japonesas e oferece cursos de haicais, ikebana e caligrafia.

R. São Joaquim, 285, Liberdade, tel. 3208-4515

Gabriel Cabral/Folhapress
Templo Busshinji. Rua São Joaquim, 285 - Liberdade
Templo Busshinji. Rua São Joaquim, 285 - Liberdade

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2) Igreja Ortodoxa Antioquina da Anunciação de Nossa Senhora

Primeira igreja católica ortodoxa do Brasil foi construída por imigrantes sírios em 1904 e hoje fica escondida no meio da bagunça da 25 de Março. Da área externa, sobrou apenas o pórtico. Dentro, a construção e as pinturas no altar permanecem intactos. A missa, às quartas de manhã, segue o rito ortodoxo oriental, geralmente cantado.

R. Cavalheiro Basílio Jafet, 115, Centro, tel. 5579-3835

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3) Kehilat Israel

É uma das sinagogas mais antigas de São Paulo, inaugurada em 1912 no Bom Retiro, bairro que já concentrou o maior número de judeus da cidade. O edifício atual, em formato triangular, foi inaugurado em 1957. Hoje abriga o Memorial da Imigração Judaica, um museu bem montado que apresenta o judaísmo ao grande público e conta um pouco da história dos israelitas no bairro.

R. da Graça, 160, Bom Retiro, tel. 3331-4507

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4) Ilê Asé Obá Oru

Único terreiro de candomblé no centro de São Paulo, situado na Barra Funda. É comandado há mais de 40 anos por Pai Toninho de Xangô, conhecido por fazer previsões como a do pentacampeonato da seleção nacional e a do impeachment de Collor. Abre suas portas ao público sete vezes por ano para a realização de festas suntuosas em louvor aos orixás. Mas qualquer pessoa pode marcar um jogo de búzios com Pai Toninho, que atende quase todos os dias.

R. do Bosque, 246, Barra Funda, tel. 3392-5583

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5) Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte

Igreja católica inaugurada em 1810. Por ser a primeira a ser avistada pelos visitantes que chegavam à cidade, anunciados pelo badalar dos sinos, era chamada de "igreja das boas notícias". Em tempos coloniais, os escravos rezavam ali para pedir por uma "boa morte" antes de seguir para a forca na atual praça da Liberdade. Permanece aberta 24 horas.

R. do Carmo, 202, Centro, tel. 3101-6889

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Divulgação
Xavier Bartaburu, 41, autor do livro: "Sacracidade: Expressões da Fé na Metrópole"
Xavier Bartaburu, 41, autor do livro: "Sacracidade: Expressões da Fé na Metrópole"
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