Oito paulistanas relatam como a adoção mudou suas vidas (e de seus filhos)

Adotar é esperar. Às vezes, muito.

Quem deseja uma criança de até seis anos de idade chega a ficar na fila até cinco anos na capital paulista. "Quanto mais exigências, maior a demora", diz Iberê de Castro Dias, juiz da Vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O motivo? A fila de pessoas interessadas em adotar é maior do que os bebês e crianças pequenas que estão para adoção. "É sinal de uma evolução social", defende o juiz. Segundo Dias, essas crianças estão sendo reinseridas em seu ambiente familiar de origem.

A situação muda um bocado para os adolescentes. Até março deste ano, por exemplo, haviam 594 jovens de 17 anos à espera de uma família –e apenas 23 delas habilitadas.

O caminho para adotar, conforme relatos de mães, pode ser árduo. Repleto, porém, de recompensas!

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CONHEÇA AS HISTÓRIAS...

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COMO ADOTAR?

  • O interessado deve ir à Vara da Infância e da Juventude mais próxima e pedir a lista de documentos obrigatórios
  • Depois, deve fazer o curso de preparação psicossocial e as entrevistas com a equipe técnica (assistente social e psicólogo)
  • O próximo passo é definir o perfil desejado (sexo, faixa etária e estado de saúde, entre outros itens)
  • Após receber a habilitação, o pretendente entra na fila do Cadastro Nacional de Adoção
  • A vara entra em contato quando encontra uma criança ou adolescente com o perfil solicitado
  • A nova família é acompanhada pelo fórum durante um período chamado de Estágio de Convivência, que varia a cada caso

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QUEM PODE ADOTAR?

  • Brasileiros ou estrangeiros que moram no Brasil
  • Homens ou mulheres a partir de 18 anos
  • Casados, viúvos, em união estável, solteiros ou divorciados

Mais em adotar.tjsp.jus.br

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