Jornal de bairro que nasceu no Jardim Paulistano chega a Higienópolis

Em agosto do ano passado, quando a editora de moda e estilo Helena Montanarini lançou o jornal aQuadra, para falar do Jardim Paulistano e arredores, percebeu que transformar um bairro em publicação tem muitas vantagens para os habitantes, os visitantes, o comércio local, para toda a vizinhança.

"A gente conta histórias, retrata as pessoas e isso cria uma proximidade que reflete em bem-estar para todo mundo", diz. "Minha intenção é valorizar o ser humano, defender as questões do bairro e aproximar as pessoas", explica a editora.

Helena iniciou a história de aQuadra pelo bairro onde vive atualmente —a sexta edição sai no dia 1º. Para a segunda versão do jornal, decidiu tratar de Higienópolis, onde passou a adolescência e viveu dos anos 1970 aos 1990, e arredores, o que engloba Pacaembu, Santa Cecília, Campos Elíseos e a região central.

Com o mesmo nome, a mesma periodicidade bimestral, a mesma circulação (4.000 exemplares impressos) e o mesmo aspecto de distribuição gratuita da versão voltada para o Jardim Paulistano, a primeira edição de aQuadra Higienópolis teve curadoria do fotógrafo Felipe Morozini, morador do centro, que é engajado nas questões da cidade e, especialmente, na criação do Parque Minhocão.

"Higienópolis é muito rico de pessoas, tem grande concentração de artistas, escritores, atores, arquitetos, estudantes universitários. E tem mais gente, porque tem mais moradia vertical do que o Jardim Paulistano", diz Helena.

Estrelas da primeira edição: O edifício Bretagne, projeto do arquiteto Artacho Jurado, a praça Buenos Aires, a "bela do bairro" Thereza Collor e o empalhador Robson Donizeti de Moraes, que atende a clientes, como Jô Soares, em seu "ponto" na rua Maranhão.

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