Na Paraíba, João Pessoa recompensa quem levanta cedo com céu azul e praias de mar verde

Mariana Agunzi/Folhapress
Praia de Coqueirinho, no Conde, região metropolitana de João Pessoa
Praia de Coqueirinho, no Conde, região metropolitana de João Pessoa

Se é certo que Deus ajuda quem cedo madruga, é fato que, em João Pessoa, ele não só ajuda como também recompensa.

Na capital da Paraíba, quem pula logo da cama é premiado com céu azulzinho. Ponto mais oriental das Américas, a cidade desperta antes do galo –tanto é que a avenida da praia fica aberta para pedestres se exercitarem das 5h às 8h. Vale a pena madrugar.

Fundada em 1585 como Nossa Senhora das Neves, João Pessoa nasceu de dentro para fora: o centro foi povoado antes e, depois, as regiões litorâneas. Um city tour por suas ruas, tombadas pelo patrimônio histórico nacional em 2009, deve estar na rota.

Indispensável também é o pôr do sol na praia fluvial do Jacaré, ao norte da cidade. Pergunte para qualquer paraibano quem é Jurandy do Sax e verá o peito inflar de orgulho. Desde 2001, o músico espera o Sol descer e pintar o céu de laranja para entoar os acordes de "Bolero", de Maurice Ravel (1875-1937), num barquinho sobre o rio Paraíba.

A fama de Jurandy é tamanha que ele virou uma espécie de monumento do estado. Toca diariamente –já foram cerca de 6.000 apresentações– e garante: "não tiro férias."

Boa parte dos turistas se hospeda entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, que formam a orla urbana de João Pessoa. O mar verde e o calçadão apinhado de restaurantes e quiosques convidam para a estadia.

Mas são as praias do sul do estado que guardam as melhores relíquias da Paraíba. O passeio pode ser feito com uma agência de turismo receptivo e geralmente começa na Barra do Gramame, onde mar e rio se encontram. Águas doce e salgada e ventos bons para praticar kitesurfe atraem visitantes.

Depois, segue-se para a Praia do Amor, já no município do Conde. Não por acaso, é nessa praia que fica uma rocha vulcânica furada que, reza a lenda, garante ao casal que por ela passar a tal da felicidade eterna.

Na sequência vem Tambaba, famosa por ser uma das oito praias de nudismo oficiais do país. Uma pequena área permite a estada com roupa e, na maré baixa, há piscinas naturais. Mas a graça está em não deixar que o sorriso amarelo impeça de conhecer a área destinada, de fato, a naturistas.

Falésias coloridas, mata preservada e mar verdinho prometem compensar os mais envergonhados.

A jornada pelo litoral sul costuma acabar na praia de Coqueirinho, a mais badalada do roteiro. E tem ainda uma parada no meio do caminho: o mirante Castelo da Princesa, com vista para o cânion avermelhado que separa Coqueirinho de Tambaba.

Na volta, vale matar a fome no restaurante Mangai, na praia de Manaíra. O bufê por quilo é daqueles que deixam misturar carne de sol, cuscuz e buchada de bode no mesmo prato. Do jeitinho que paulistano gosta.

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