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09/07/2010 - 09h10

Paulistano, Nando Reis já morou em vários bairros da cidade; leia entrevista

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MALU TOLEDO
DE SÃO PAULO

Nando Reis, 47, nasceu no Jardim Paulistano, passou a adolescência no Butantã, casou no Itaim. Separado, foi morar na Vila Madalena. Hoje, vive no Pacaembu. Já pensou em morar em Salvador e no Rio, mas não levou a ideia adiante, principalmente por causa de seus filhos (quatro dos cinco vivem aqui).

Leonardo Wen/Folhapress
Nando Reis em um dos cantos de sua casa; cantor precisa pensar que está em São Paulo para compor
Nando Reis em um dos cantos de sua casa; cantor precisa pensar que está em São Paulo para compor

O músico diz que a cidade não influencia diretamente seu trabalho. Mas, como sempre morou aqui, é onde se sente em casa --condição fundamental para ele se inspirar e compor. O som da sua infância paulistana é o do violão da sua mãe.

Torcedor do São Paulo, compôs duas músicas para "Soberano", DVD sobre os títulos do time no Campeonato Brasileiro. Nando Reis quer gravar no começo de agosto o CD e DVD "Bailão do Ruivão", com músicas de outros autores que ele canta em seus shows.

Como São Paulo inspira sua música?
Me sentir em casa é muito próximo a entrar dentro de mim e me concentrar e me reconhecer, o que é fundamental para compor. Não que necessariamente eu componha em São Paulo, até porque escrevo muita coisa viajando, mas se há alguma coisa de São Paulo que participe na composição é ter essa noção de casa e lugar próprio que eu procuro. É como se, metaforicamente, toda vez que precisasse compor eu precisasse ir para São Paulo. Na verdade, é estar em casa, mas como eu só tive casa em São Paulo, é onde está minha casa.

Existe um bairro mais musical?
É sempre onde eu estou. Então, são esses cinco por onde eu já passei. Os bairros por onde eu já vivi foram muito musicais.

Qual o som mais marcante hoje em São Paulo?
O barulho. As irritantes buzinas dos motoboys tentando arrumar passagem no meio das avenidas.

Você tem um refrão que goste de cantar pelas ruas da cidade?
Podem ser muitos. Qualquer um que esteja tocando bem alto no carro com os vidros fechados. O carro é o melhor lugar para ouvir música, porque, como eu gosto de andar de carro e aqui tem esse trânsito louco, tenho muito tempo para ouvir os CDs de que eu gosto.

Qual o melhor lugar para torcer?
No estádio do Morumbi, óbvio. Vou sempre que eu posso, mas minha vida é um pouco parecida com jogador de futebol. Eu toco todo fim de semana.

O que você acha de o Morumbi não abrigar partidas da Copa?
Parece um contrassenso. Eu gostaria que tivesse algum jogo aqui, o de abertura, pelo menos. O de encerramento não, porque o Maracanã é o santuário do futebol mundial. Não estou querendo que seja no estádio do meu time, mas em São Paulo. É o centro econômico do país. É como fazer algo na França sem Paris.

 

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