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03/04/2011 - 03h00

Rosi Campos comenta bastidores de "O Fantasma da Máscara"

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JULIANA SAYURI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O sombrio teatro parisiense dá lugar a um cenário colorido, com projeções digitais assinadas pelo ilustrador Osiris Junior e jogo de luzes desenhado por Laura Figueiredo. Saem os mantos sinistros, entram os figurinos de Livia Shur e Pedro Bosnich, inspirados no estilo excêntrico do cineasta americano Tim Burton. Os movimentos ganham novos contornos, com as coreografias de Jarbas Homem de Mello.

A ópera majestosa é adocicada com uma trilha sonora pop, especialmente composta por Charles Dalla e Walter Junior. Assim, o clássico "O Fantasma da Ópera", do francês Gastón Louis Alfred Leroux (1868-1927) se transforma no espetáculo infantil "O Fantasma da Máscara", uma adaptação livre feita pelo escritor mineiro Victor Louis Stutz.

Gabriel Boieras/Divulgação
A diretora Rosi Campos (dir.) em ensaio da peça infantil "O Fantasma da Máscara" com a atriz Lissah Martins
A diretora Rosi Campos (dir.) em ensaio da peça infantil "O Fantasma da Máscara" com a atriz Lissah Martins

Mas o espírito Broadway permanece vivo no espetáculo dirigido por Rosi Campos, 56, a eterna feiticeira Morgana, do "Castelo Rá-Tim-Bum". Com estreia marcada para este domingo (3) no teatro Raul Cortez, a peça conta com veteranos de musicais, como Alexandre Pessôa ("Caiu do Céu" e "Contarolando"), Beto Marden ("A Bela e a Fera" e "O Mágico de Oz"), Cristina Cândido ("Miss Saigon"), Lissah Martins ( "A Bela e a Fera" e "Miss Saigon"), Naíma ("Zorro - O Musical" e "Sonho e Fantasia - da Disney") e Pedro Bosnich ("A Fantástica Fábrica de Gibis").

O elenco estrelado foi orquestrado por Rosi Campos graças ao convite da produção, em dezembro de 2010. "Admiro e respeito os trabalhos realizados por Rosi. Apresentei a proposta e fiz o convite com um pouco de receio, mas ela me ligou na semana seguinte, dizendo que adorou o projeto. Foi ótimo!", conta o ator Pedro Bosnich, diretor de produção de "O Fantasma da Máscara".

Gabriel Boieras/Divulgação
Lissah Martins e Pedro Bosnich em cena de "O Fantasma da Máscara"
Lissah Martins e Pedro Bosnich em ensaio do musical "O Fantasma da Máscara", em cartaz no teatro Raul Cortez

Atriz, produtora e roteirista, ela agora se consolida como diretora. "Aceitei o convite com grande prazer justamente porque vi a possibilidade de montar não apenas um infantil a mais, mas um espetáculo que unisse o lúdico, a magia e a comédia de outros tempos, com os recursos tecnológicos dos dias de hoje", diz Rosi.

Confira os bastidores da superprodução infantil no melhor estilo ópera-rock:

sãopaulo - Há quanto tempo vocês estão elaborando esta produção?
Rosi Campos - Fui convidada para dirigir o espetáculo e estou neste trabalho desde janeiro, mas o elenco está se dedicando à peça há mais tempo. O texto de Victor Louis Stutz foi encontrado em 2009, mas a produção do musical só teve início em setembro de 2010, assim como a escolha do elenco [Pedro Bosnich assina a direção de produção, enquanto Beto Marden responde pela direção artística]. Os ensaios começaram em fevereiro deste ano.

Há semelhanças estéticas entre o musical "O Fantasma da Máscara" e o clássico "Castelo Rá-Tim-Bum"?
Não, não há semelhanças entre o espetáculo e o "Castelo". São produções totalmente diferentes, com outras referências culturais. O espetáculo explora o universo de Tim Burton, com algumas referências das histórias em quadrinhos. Toda fantasia tem isso. O grande trunfo do musical está na produção, por exemplo, com um cenário capaz de levar o público a lugares inimagináveis. A produção é bastante caprichada neste sentido. Aceitei o convite com grande prazer justamente porque vi a possibilidade de montar não apenas um infantil a mais, mas um espetáculo que unisse o lúdico, a magia e a comédia de outros tempos, com os recursos tecnológicos dos dias de hoje.

Como foi a experiência de montar uma versão "brasileira" de um musical tão famoso?
Não se trata bem de uma "versão brasileira" do musical. O espetáculo foi baseado na adaptação escrita pelo autor mineiro Victor Louis Stutz. Isto é, o texto já estava escrito. Mas a trama, do início ao fim, reserva muitas surpresas para os espectadores. O diferencial desta montagem está no musical, nas projeções do cenário e nos figurinos --inspirados nas produções do Tim Burton. Usamos e abusamos de projeções, cores, formas e música... muita música!

Você é uma atriz já consagrada. Como é trabalhar nos bastidores, na direção de um espetáculo?
Com a agenda cheia, entre ensaios e gravações [atualmente está na novela "Insensato Coração" na Globo], dirigir um espetáculo infantil é uma grande alegria. Pude contar com a assistência de uma excelente profissional, que é a Suzan Damasceno. Criamos uma linguagem única e nosso objetivo é encantar as crianças!

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