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17/04/2011 - 02h50

Marcelo Tas participa de encontro em SP; leia entrevista

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JULIANA SAYURI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na terça-feira (19), o comunicador Marcelo Tas, 52, participa do segundo encontro da série "Humor & Companhia: O Humor na Mídia e Nas Artes", às 19h30, no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro de São Paulo. Ao lado do ator Jorge Loredo, o famoso "Zé Bonitinho" do programa humorístico "A Praça é Nossa", Tas discute o tema O Humor na TV em debate mediado pela jornalista Cristina Padiglione.

Caio Guatelli/Folhapress
SÃO PAULO, SP, BRASIL, 23-07-2009: Marcelo Tas, apresentador do programa de televisão "CQC - Custe o Que Custar", da TV Bandeirantes, em São Paulo (SP). (Foto: Caio Guatelli/Folha Imagem)
Marcelo Tas, que participa do "Humor e Companhia" no CCBB

Âncora do programa "CQC", Tas coleciona personagens memoráveis na TV, como o repórter ficcional Ernesto Varela e o professor Tibúrcio no infantil "Rá-Tim-Bum", nas décadas de 1980 e 1990. De lá para cá, o ator consolidou papéis como "comunicador" multimídia, com o premiado Blog do Tas e o perfil no Twitter, que contabiliza mais de 1,3 milhão de seguidores.

No encontro, Tas discutirá o humor presente no "CQC", que tem no elenco Danilo Gentili, Felipe Andreoli, Marco Luque, Monica Iozzi, Oscar Filho, Rafael Cortez e Rafinha Bastos. "A chave do 'CQC' é extrair humor justamente do conflito entre humor e jornalismo, dois ingredientes que geralmente não se misturam. Os jornalistas se levam a sério demais para serem humoristas", diz.

sãopaulo - Quem te faz rir? Por quê?
Marcelo Tas - Tom Cavalcante, um cara que continua se reinventando.

A TV é engraçada? Por quê?
A TV é apenas um eletrodoméstico. Quem coloca, ou não, graça dentro dela somos nós.

O "CQC" pretende ser um programa humorístico ou jornalístico?
A chave do "CQC" é extrair humor justamente do conflito entre humor e jornalismo, dois ingredientes que geralmente não se misturam. Os jornalistas se levam a sério demais para serem humoristas. Quando tentam, é um desastre. Já os humoristas não são cuidadosos com a precisão dos fatos e assim correm o risco de perder a consistência da pancada certa no ponto crucial dos fatos. É nesse conflito permanente, nessa verdadeira corda bamba, na busca de se fazer --com igual qualidade-- jornalismo e humor que vive o "CQC".

Você concorda com a ideia de "humor inteligente"?
Discordo totalmente. Todo humor --de qualidade, evidentemente-- é necessariamente inteligente. O professor Freud já dizia que a risada é uma fricção de inteligências, é o barulho da ficha caindo.

Dá para discutir e teorizar sobre o humor sem cair na chatice de simpósio?
Qualquer assunto --de uma lista de compras até a nanotecnologia-- pode ser abordado com humor. Basta que não nos coloquemos acima da nobreza dos palhaços e dos seres humanos imperfeitos que somos todos sem exceção.

 

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