Bolinho de arroz e coxinhas dividem preferência do júri

Em tempos de ditadura da saúde e das renovações gastronômicas, muitos bares se esforçam para oferecer porções mais leves e criativas. Mas, quando a palavra "petisco" é mencionada, pode apostar: é a imagem de uma boa e velha friturinha que vem à mente do paulistano.

É essa fissura que explica o empate, na eleição do júri de O Melhor de sãopaulo, entre o Espírito Santo, com seu bolinho de bacalhau, o Ritz, dono do falado bolinho de arroz, e o Veloso e o Z Carniceria, famosos pelas coxinhas.

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Em geral, o chama-chope pode chegar à mesa em carreira solo ou em grupo, já que é impossível mesmo comer um só.

Dono de bar experiente, Otávio Canecchio Neto, do Veloso, dá as duas opções: a culpa vai te orientar a pedir uma só, mas logo a gula vai encomendar uma porção, nem que seja para levar congelada e fritar em casa.

	Paulo Pampolin/Hype/Folhapress
	Perfeita para acompanhar o chope, a coxinha do bar Veloso está entre os melhores petiscos da cidade

A mesma tentação é soberana no cardápio do Z Carniceria, em meio às opções vegetarianas do menu, comentadas por todos, mas preteridas na hora do pedido.

Já no Espírito Santo, a influência portuguesa fala mais alto. Entre polvos e sardinhas, todo mundo quer uma porção de bolinho de bacalhau para acompanhar a cervejinha.

O bolinho de arroz, petisco comum em casas de avós quituteiras, é outra tentação consagrada: faz até o Ritz, um restaurante, ser eleito numa categoria de bares.

A conclusão é que a dieta e o colesterol vão mesmo precisar esperar até a próxima segunda-feira.