Carnes de boa família traduzem o segredo do Fogo de Chão

É fácil entender o sucesso da Fogo de Chão, churrascaria mais benquista pelos paulistanos que comem fora --de acordo com pesquisa Datafolha e votação do júri, em O Melhor de São Paulo. Comer lá é fácil como ver passar o trânsito fluido dos espetos de carne.

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O rodízio é a versão radical de certas facilidades do self-service, não apenas porque se escolhe a comida sentado. O desfile de picanhas, costelas e muitos outros cortes evita diálogos talvez complexos com o cardápio. Mesmo guarnições andam até a mesa. Em vez de ler, a gente assiste à televisão.

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imagens: Caetano Tola Biasi e Inara Chayamiti / edição: Caetano Tola Biasi

No caso da Fogo de Chão, a vida fica ainda mais fácil porque tudo funciona. As carnes são de boa família. A longa sabedoria com o modelo único de espeto no chão faz com que os cortes cheguem sempre no ponto -os de carne de boi, ao menos, chegam.

Os rapazes do espeto fatiam de modo preciso e rápido. Muitos vêm da região Sul do país. São gentis e sorriem, o que não é tão comum em São Paulo.

O ambiente do rodízio é feliz e barulhento como o são ainda mais os brasileiros que podem comer bem.