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Demanda por analista de segurança de dados cresce com internet das coisas

Entre as novidades que devem impulsionar a demanda por profissionais da área de segurança da informação está a internet das coisas, que pretende conectar na rede os mais variados objetos, de telefones a automóveis e utensílios residenciais.

Esse é o profissional responsável por garantir que os dados das empresas não vazem ou não sejam atacados por hackers. Ele é o responsável por criar ferramentas que garantam a confidencialidade e autenticidade dos arquivos, seja de uma empresa ou de um usuário em casa. O especialista também mapeia os usuários de um sistema, como um site, um aplicativo ou um servidor corporativo, para que não façam nada de errado.

Eduardo Knapp/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL, 30-06-2016: CARREIRAS 3/7. Mercado de seguranca da informacao. Retrato de Sergio Aparecido Oliveira da Silva, 45 (sem indentifical local de trabalho), consultor de business Inteligence onde analisa lotes de dados para estabelecer previsoes de seguranca para as empresas que presta servico (entre elas NET e CLARO) (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress, CARREIRAS).
Sérgio Aparecido Oliveira da Silva, 45, é gerente de BI em uma empresa de tecnologia

A ideia, dizem especialistas, é que quanto maior o número de dispositivos conectados, maior a necessidade por profissionais capazes de garantir o uso dos equipamentos com segurança.

"Antes apenas o computador era uma ferramenta de conexão, agora é o celular, o carro, tudo. Imagine se alguém tomar o controle do seu carro enquanto você dirige? Isso é um problema", diz o engenheiro de sistemas da Cisco Marcus Cavinato, 26.

Mesmo com a internet das coisas ainda na fase inicial, tanto gestores quanto especialistas em recrutamento afirmam que há falta de mão de obra qualificada.

Para o gerente de Business Intelligence Sérgio Oliveira, 45, que atua na área, um dos problemas é que faltam oportunidades para que os jovens possam colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.

"Por isso, vale a pena o estudante investir em estágios e participar de atividades como empresas juniores e incubadoras de start-ups", diz.

O diretor de segurança da Cisco, Paulo Breitenvieser diz que há dificuldade das empresas em encontrar até mesmo candidatos a vagas de alto escalão na área, como CSO (Chief Security Officer).

O executivo é responsável por toda a segurança da empresa e até por fornecer informações, por meio da análise de dados, que possam ajudar a aprimorar o trabalho de outras áreas.

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