Depois de prestar vários processos de trainee ao mesmo tempo e passar meses entre provas, dinâmicas e entrevistas, alguns novatos podem se queimar pela falta de postura durante o programa.
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Aprenda com histórias de trainees sem noção o que não fazer na firma |
Boas competências comportamentais são um diferencial para quem está começando na carreira e ainda não acumulou experiência, segundo Wilma Dal Col, diretora da consultoria de RH ManpowerGroup.
Veja cinco histórias de trainees que se destacaram pelo péssimo comportamento e aprenda o que não fazer após a aprovação :
SEGURA PEÃO
Sete trainees de uma companhia de varejo viajaram para conhecer uma loja-modelo. Na hora marcada, às 7 da manhã, só uma trainee estava lá. Segundo ela, o resto estava passando mal. O gestor quis enviar um médico até o hotel, e então a trainee dedurou: a turma tinha ido a um rodeio e todos (menos ela) tinham bebido até as 6 da manhã. O grupo teve que se entender com a vice-presidente da área, que lhes deu uma bronca e acompanhou os novatos de perto até o fim do programa
TRAJES IMPRÓPRIOS
Um estagiário de uma indústria de papel e celulose queria causar boa impressão na visita a uma das plantas da empresa. Pagou caro em um terno, certo de que iria impressionar a chefia, e foi até o local. Chegando lá, foi alvo de chacota dos gestores e dos colegas, que usavam jeans, camiseta e sapatos confortáveis. Mesmo constrangido, ele ficou de terno e gravata até o fim do dia e tentou levar a gozação na esportiva
COM MIMIMI
Um grupo de 20 trainees de uma mineradora, com idades entre 20 e 26 anos, foi enviado para um treinamento de seis meses em outra cidade, com hotel pago pela empresa. Três meses depois, o grupo pediu uma reunião com o diretor-geral da organização, que tinha fama de ser aberto. O gestor foi até lá para ouvir que o pão de queijo do café da manhã era borrachudo e a internet não funcionava. Irritado, ele pediu ao RH que agendasse um treinamento de postura e comportamento para a turma
MARCHA LENTA
Em uma empresa de tecnologia, os trainees de vendas recebiam um carro para visitar clientes. Como ser habilitado era pré-requisito para a aprovação, um dos candidatos garantiu que dirigia muito bem. Ao receber o veículo da firma, ele confessou que não sabia usar as marchas. Perguntou se poderia dirigir seu veículo, automático, mas seu chefe não deixou. Para não perder a vaga, aprendeu na marra a usar o câmbio manual. Quando se tornou gestor, recebeu um carro automático da empresa
VIAGEM SEM VOLTA
O programa de uma consultoria previa treinamento em outros estados, mas uma das trainees disse que não poderia ir porque estava envolvida em um projeto importante na matriz. O RH argumentou que a viagem estava programada desde o início e era obrigatória. Primeiro, a moça pediu para viajar de ônibus, mas acabou confessando que tinha pavor de avião. A empresa ofereceu até terapia para que ela vencesse a fobia, mas a jovem preferiu pedir as contas a embarcar
Fonte: Paula Esteves, sócia da consultoria de RH Cia de Talentos