No início do século passado, a Vila Olímpia era dividida em chácaras, com uma imensa área de várzea próxima ao rio Pinheiros. Hoje, o bairro é um dos grandes centros comerciais da cidade, com escritórios de multinacionais, um número irrisório de praças e um congestionamento de carros cada vez mais constante.
Entre os canteiros de obras de edifícios que não param de subir, há lugares mais sossegados, como um pitoresco clube de bocha, um novíssimo café para ciclistas e um bar "pé na rua" à sombra de uma goiabeira. Nesses locais, sugeridos por moradores do bairro, o cliente ainda chama o dono pelo nome. Edu, Vivi, Marconi e Chico estão logo ali, atrás do balcão.
*
MUSETTE CAFÉ
Na rota das ciclovias da avenida Faria Lima e do rio Pinheiros, esse café atrai grupos de bikers e amantes do grão. Aberto há cerca de cinco meses, o lugar foi concebido e é tocado pela dona Viviane Pereira, 35, a Vivi, que atende no balcão, prepara o café e faz quitutes artesanais. Servido de várias formas, inclusive gelado (R$ 8,50), o café vem do Moka Clube, que seleciona grãos especiais em fazendas brasileiras. Também vende acessórios para bicicletas e oferece água de dois filtros de barro de graça
ENDEREÇO rua Nova Cidade, 402
HORÁRIO Seg. a sex.: das 8h às 19h. Sáb.: 9h às 14h.
SITE musettecafe.com.br
*
CLUBE DA BOCHA
Há mais de 20 anos no bairro, o Clube da Bocha da Vila Olímpia é como um portal que transporta o visitante para outra época. Com ambiente familiar, o espaço conta com duas canchas e um salão de jogos. Os sócios contribuem com R$ 40 por mês, mas qualquer pessoa pode entrar para tomar uma cerveja no bar e curtir as competições do esporte
ENDEREÇO rua Hélion Povoa, 151
HORÁRIO Seg. a dom.: das 12h às 22h
*
BAR DO EDU
Na esquina entre as ruas Doutor Andrade Pertence e Baluarte, à sombra de uma goiabeira, esse bar arejado é um dos pontos de encontro preferidos dos moradores da região. O dono, Eduardo Xavier Dias, 49, o Edu, garimpou objetos antigos e fez toda a decoração do lugar, que serve bons cortes uruguaios na grelha, cervejas artesanais e uma famosa porção de bolinho de arroz (R$ 36), ao som de blues
ENDEREÇO rua Dr. Andrade Pertence, 209
HORÁRIO Seg. a sex.: das 12h30 às 23h. Sáb.: das 12h30 às 22h
TELEFONE (11) 3045-2603
*
PACHAMAMA
No lado mais agitado e comercial do bairro, o restaurante self-service é uma boa opção para o almoço do dia a dia. O quilo sai por R$ 42,90. Para comer à vontade: R$ 23,90 (homem) e R$ 19,90 (mulher). "A quinta árabe é o dia mais agitado", diz o dono Francisco Fernades Maia, 30, o Chico. Os clientes chegam a fazer fila na porta para provar pratos como a kafta, o homus, o tabule e o quibe de forno
ENDEREÇO rua Gomes de Carvalho, 1.090
HORÁRIO Seg. a sex.: 11h30 às 15h
TELEFONE(11) 2776-7024
*
TABULEIRO DO MARCONI
O baiano Marconi Silva, 40, começou vendendo acarajé no tabuleiro em frente ao número 319 da Ribeirão Claro. O sucesso foi tanto que, há 12 anos, abriu ali mesmo um pequeno e simpático restaurante. Além do famoso acarajé (R$ 21), Marconi serve outras receitas de sua "mainha". Tem até uma rede para a soneca depois de comer. Todos os objetos da decoração estão à venda
ENDEREÇO rua Ribeirão Claro, 319
HORÁRIO Qua. a sáb.: 12h às 16h e 19h às 22h30. Dom.: 12h às 16h
TELEFONE (11) 3846-9593