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Vila Progredior, na zona oeste de SP, ganha status com prédios baixinhos

Vizinha a uma área com muito verde e casas de alto padrão e com uma boa infraestrutura de comércio e serviços, a Vila Progredior, na zona oeste de São Paulo, concentra três dos quatro empreendimentos residenciais lançados nos últimos 36 meses na região do Morumbi.

Nas bordas da avenida Professor Francisco Morato, o lugar se firmou como um centro comercial, com boa oferta de serviços, que atendem principalmente aos moradores do Jardim Guedala, bairro vizinho que é estritamente residencial.

"A Vila Progredior era mais popular, com muitos sobradinhos, mas se consolidou como o centro de serviços para o entorno", diz Carlos Raya, sócio da Leister & Fonseca Engenharia Ltda. e responsável pelo Guedala Garden.

O empreendimento de oito apartamentos dúplex, com plantas de 197 m² a 237 m² de área privativa, jardim ou terraços e três vagas na garagem, está sendo construído na rua Doutor Castilho Cabral, em um dos poucos terrenos vagos por lá.

Com apenas dois andares, o prédio deve ser entregue no fim de junho e tem três unidades a venda por R$ 10 mil o metro quadrado.

"Houve uma elevação do valor do metro quadrado no local principalmente nos últimos cinco anos", afirma o arquiteto Hugo Louro e Silva, CEO da Park Capital, que tem empreendimentos na região.

Os outros dois lançamentos também são de alto padrão e têm poucos andares. Isso acontece porque a lei de zoneamento não permite prédios mais altos na região.

RESTRIÇÕES

Apesar dos novos prédios, a construção no bairro está longe de virar tendência.

"É uma região que não pode verticalizar. É uma zona residencial com restrição de 28 m de altura. Os lançamentos foram aprovados no Plano Diretor anterior, mas o novo zoneamento aplica outorga onerosa [pagamento para construir acima do permitido] que deixa novos empreendimentos inviáveis na prática", diz Silva.

Para Nathalia Delatorre, gerente da Meta Incorporadora, a Vila Progredior está consolidada. "Os valores dos imóveis subiram muito. Com o novo Plano Diretor, as dificuldades aumentaram ainda mais, uma vez que os miolos do bairro passaram a ter restrições maiores à construção", diz. No momento, a empresa ergue o condomínio 688 na rua José Janarelli.

O edifício tem oito andares, com 12 apartamentos que variam de 135 m² a 420 m² e têm no mínimo quatro vagas de garagem. Oito unidades já foram vendidas a R$ 14 mil o metro quadrado.

Um dos compradores é o médico ginecologista José Bento de Souza, 59. "Moro na região há 20 anos e comprei um apartamento para a minha filha que vai se casar. Eu gosto muito do bairro, porque tem todas as facilidades e o acesso é ótimo", diz.

"O bairro tem boas escolas, farmácias e hospitais. Além disso, não é inseguro nem tem um trânsito horroroso como outras regiões do Morumbi", afirma Carlos Belfiore, diretor da Coplam Inteligência Imobiliária, que já entregou o Guedala Mix e lançou o Guedala Next, esse último na rua Doutor Clóvis de Oliveira. O prédio reúne imóveis com plantas de 94 m² a 514 m², vendidos por R$ 12,8 mil o metro quadrado.

Belfiore afirma que a região é muito procurada por pessoas que têm casa no Jardim Guedala, Cidade Jardim e Morumbi, mas que, após os filhos se mudarem, querem um imóvel menor com o mesmo padrão. "Outro público é o que está casando agora ou vai ter mais filhos e quer um apartamento maior", diz.

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