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Veja como melhorar a iluminação na sua casa sem gastar demais

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SAO PAULO, SP, BRASIL, 28.01.18 1h O que vai bombar no Carnaval 2018 nas ruas. Denny Azevedo, 34, e Ricardo Don, 31, artistas, no Academicos do Baixo Augusta. (Foto: Marcus Leoni / Folhapress, COTIDIANO)
Sala de estar com cornija no teto, pendente e wall washer (banho de luz em paredes). O projeto de iluminação é do escritório Mingrone

Muitas vezes o orçamento doméstico não permite a contratação de um projeto de iluminação. Mas é possível deixar os espaços mais acolhedores com mudanças simples que vão da troca da cor das lâmpadas à escolha de luminárias mais funcionais.

Antes de comprar qualquer peça, o morador pode iniciar seu próprio plano de iluminação. Comece fazendo uma lista descritiva das tarefas e rotina diária de cada ambiente da casa. Inclua nessa lista as dificuldades produzidas por excesso, ineficiência ou ausência de luminosidade.

"Essa lista vai mudar, porque a partir do momento que a atenção se volta para isso os moradores perceberão muitas coisas até então subjetivas", diz Camila Cordista, designer de iluminação.

Se o problema maior for na sala de estar, por exemplo, uma opção é o trilho eletrificado (luminária com spots direcionáveis), que é encontrado no mercado a partir de R$ 200. Trata-se de uma solução em conta também para quartos mal iluminados, diz a arquiteta Nicole de Azevedo.

O equipamento tolera diferentes tipos de lâmpada e possibilita o uso dinâmico da luz, que pode atingir o espaço como um todo ou apenas um ponto específico. Além disso, o trilho não exige forro de parede, como no caso das luminárias embutidas, ou divisão de circuitos elétricos.

"Com o trilho você consegue fazer do ambiente uma sala de estar e, no outro dia, um home office. É opção rápida e barata", afirma Nicole.

Se a cozinha não está clara o suficiente para quem trabalha nela, vale investir no painel de LED, que emite luz mais uniforme sem criar áreas de sombras, o que é indicado para esse espaço. A peça de 30 cm x 30 cm custa, em média, R$ 120. É eficiente para áreas de trabalho.

Lâmpadas com tonalidade de cor amarela são quentes e deixam os ambientes mais aconchegantes, enquanto a luz branca, fria, distorce a tonalidade dos objetos, além de ser um tipo de iluminação que deixa as pessoas mais agitadas, afirma Nicole.

A arquiteta recomenda o uso da luz amarela em todos os ambientes para tornar a casa mais acolhedora.

De acordo com Nicole, a quantidade de lúmens (medida da quantidade de emissão de luz) e o consumo de energia são os mesmos para lâmpadas amarelas e brancas com a mesma potência, sejam fluorescentes ou de LED.

"Muita gente acha que a [lâmpada] branca ilumina mais, isso é um mito", afirma. "Hoje em dia, a luz amarela é usada até na cozinha, um ambiente considerado cada vez mais social."

Em lavanderias e escritórios, áreas de trabalho, a iluminação branca é bem vinda desde que esses ambientes não sejam integrados a cômodos que tenham luz amarela.

Molduras iluminadas com barras ou fitas de LED, que custam a partir de R$ 400 por metro, são tendência no mercado da iluminação e valorizam as peças de madeira. Podem ser usadas, por exemplo, na bancada da cozinha ou na estante da sala, criando uma luz funcional.

Por ser ambiente social, a sala permite iluminação cênica, que valorize a decoração.

Se um quadro merecer destaque, a designer de iluminação Luciana Guerra recomenda que a luz projetada sobre a tela seja cinco vezes maior do que a luz geral difusa no espaço. Esse efeito pode ser obtido com a instalação de trilhos eletrificados.

De outra forma, os quartos devem ter iluminação intimista para proporcionar sensação de conforto e descanso.

Nesses ambientes, vale a pena investir em abajures ou arandelas para criar iluminação mais difusa. É recomendável, também, o uso da luz indireta, quando ela incide sobre uma superfície para que seja refletida.

Os banheiros diferentes situações de iluminação, com mais de um interruptor, para atividades específicas, diz Camila Cordista.

Para o uso na madrugada, o ideal é pouca luz para não despertar completamente o morador do sono.

Pela manhã, o correto é ter uma luz intermediária que auxilie o despertar sem causar estresse. Já no meio da tarde, quanto mais luz, melhor, diz a designer.

Hoje a indicação de LED é unânime entre especialistas. Esse tipo de lâmpada é mais ecológico, tem alta durabilidade e consome pouca energia, possibilitando economia.

Uma lâmpada LED consome 85% menos energia que uma incandescente com a mesma eficiência. Dura até 50 mil horas, ou 17 anos se ligada oito horas por dia.

Dispositivos como dimmers, que regulam a intensidade da luz, custam em média R$ 90 e são cada vez mais usados em projetos residenciais, segundo Antonio Carlos Mingrone, diretor de projeto da Mingrone Iluminação.

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