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zona oeste

Casal troca imóvel maior por menor e vira anfitrião da família

Bruno Tavares Baroni nasceu no Ipiranga, em 1987, e morou no bairro da zona sul de São Paulo até se casar, em 2015. Quando ia para o trabalho, na região do Itaim Bibi, passava pela Aclimação e pelo Paraíso e pensava em um dia ir morar por ali. Mas a ideia parecia algo inatingível.

"Aclimação e Paraíso eram bairros dos quais eu gostava muito, mas achava que era meio um sonho distante, por causa dos preços naquela região. Eu nem pensava em procurar apartamento por lá", conta o engenheiro civil.

Quando se casou com Natália Yuri Tanaka, 31, foram morar no bairro da Saúde (zona sul) e começaram a buscar um apartamento para comprar. A ideia era ir para uma região mais central, mais perto do metrô, onde dependessem menos de carro e tivessem opções de lazer e cultura mais à mão.

Alberto Rocha/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL, 28.01.18 1h O que vai bombar no Carnaval 2018 nas ruas. Denny Azevedo, 34, e Ricardo Don, 31, artistas, no Academicos do Baixo Augusta. (Foto: Marcus Leoni / Folhapress, COTIDIANO)
O casal Bruno e Natalia (de mãos dadas) recebe os familiares Maurício (esq.), Silvia, Maria Helena, Denis, Neide, Kanato e Rafael (ao lado de Bruno, no chão) para almoço de domingo em seu apartamento no bairro da Aclimação

Além disso, o casal queria viver com menos, ter menos coisas no apartamento. "Não fazia mais sentido, por exemplo, ter uma lavanderia dentro de casa. A gente acaba perdendo espaço útil, além de pagar um IPTU maior", diz Bruno.

Quando começaram a visitar os prédios, viram que nos dois bairros tão almejados um apartamento menor do que aquele em que estavam morando caberia no orçamento. O "paraíso" –ou a Aclimação– não parecia mais um sonho tão distante...

Foi então que se depararam com o VN Topazio, da construtora Vitacon, na Aclimação. O apartamento, além de se encaixar no orçamento do casal, atendia a seus principais requisitos.

A decisão foi rápida. O apartamento de R$ 450 mil foi financiado diretamente com a construtora, em quatro anos. A mudança aconteceu em maio de 2017. O imóvel anterior, na Saúde, tinha 70 metros quadrados, quase o dobro dos 47 metros quadrados atuais. "Mas, mesmo com uma área total bem menor, este apartamento é muito mais amplo, diz Bruno.

A lavanderia, por exemplo, que antes tanto chateava o engenheiro, agora é coletiva, fica na área comum e não rouba espaço da casa.

Além disso, o imóvel tem poucas paredes e divisões, assim a área aproveitável ficou bem maior. "Os amigos me dizem que o apartamento parece ter muito mais espaço do que eu digo que ele tem."

Com isso, somado ao fato de estar em um bairro mais central, o apartamento virou o ponto de encontro de parentes e amigos, coisa que quase nunca acontecia quando moravam na Saúde. O último evento promovido pelo casal aconteceu no Dia das Mães. Foi dia de casa cheia.

A mudança de bairro também ajudou na locomoção dos dois, tanto nos compromissos relacionados ao trabalho quanto ao lazer.

Nas horas livres, aproveitam o parque da Aclimação, que está a 500 metros de distância. Aficionados por cinema e teatro, eles frequentam com muita facilidade as salas dos shoppings Paulista e Metrô Santa Cruz.

Na última vez em que foram ao teatro assistiram a "Annie, o Musical", no Teatro Santander, localizado na avenida Juscelino Kubitschek. "Não levamos nem 20 minutos de casa até lá", conta Bruno.

Desde que os dois se mudaram para a Aclimação, Bruno passou a ir de bicicleta ao escritório, também na avenida Juscelino Kubitschek, na esquina com a Santo Amaro. Não leva mais do que 25 minutos para completar o trajeto.

Para poder fazer isso, conta com o apoio da empresa em que trabalha, que tem bicicletário e vestiário com chuveiro.

O casal ainda tem carro –Natália não se sente segura para ir de bicicleta ao trabalho, e, nas horas de rush, os preços do Uber são muito altos, afirma Bruno.

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