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zona leste

Miolo do luxo no Tatuapé reúne apartamentos com mais de 300 m²

Um trecho de pouco mais de 4 quilômetros em linha reta, que se estende do Parque Piqueri ao Jardim Anália Franco, tornou-se nos últimos anos um enclave de luxo na zona leste. Ali, são comuns os prédios com apartamentos de mais de 300 metros quadrados, cinco vagas de garagem e preços em torno de R$ 5 milhões.

Incorporadora especializada na região, a Porte está construindo seu 46º prédio de alto padrão no Tatuapé. Previsto para 2021, o Figueira Altos do Tatuapé tem 47 apartamentos de 337 metros quadrados, quatro suítes, terraço com vista panorâmica, ar condicionado instalado e cinco vagas em uma garagem de pé-direito alto e rampas com inclinação especial para carros esportivos.

Adriano Vizoni/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL, 28.01.18 1h O que vai bombar no Carnaval 2018 nas ruas. Denny Azevedo, 34, e Ricardo Don, 31, artistas, no Academicos do Baixo Augusta. (Foto: Marcus Leoni / Folhapress, COTIDIANO)
Prédios nos arredores da estação de metrô Tatuapé da linha 3-vermelha

Infraestrutura para instalação de chopeira, elevadores com identificação biométrica, sistema de aspiração central e espelhos com sistema antiembaçante fazem parte dos mimos tecnológicos oferecidos aos moradores.

O preço, a partir de R$ 5 milhões, não assustou os compradores : as unidades estão 100% vendidas.

Entregue em setembro de 2018, outro empreendimento da Porte, o Helen, experimentou sucesso semelhante. Suas 34 unidades de 374 metros quadrados com quatro suítes e seis vagas na garagem foram equipados com iluminação e venezianas automatizadas, comandadas por smartphone, além de rede wi-fi. A cobertura dúplex, com 650 metros quadrados, foi arrematada por cerca de R$ 10 milhões.

"Famílias que enriqueciam na zona leste estavam indo embora para outras regiões. Passamos simplesmente a oferecer aqui apartamentos de sonho para quem melhorava de vida", diz Marco Melro, presidente-executivo da Porte, ao explicar o bom índice de vendas.

No próximo mês, a Setin Incorporadora também inicia obras na região. O SkyPark Tuiuti terá plantas de até 164 metros quadrados, terraço com churrasqueira e tomadas USB nas suítes. Wi-fi nas áreas comuns, duas ou três vagas na garagem e serviços ao estilo pague o que usar compõem o pacote.

Apenas 30% do terreno de 7 mil metros quadrados será ocupado pelo edifício. Na área restante, a estrutura de lazer inclui piscina com raia olímpica, deque molhado, solarium e academia de ginástica.

Segundo Evanilson Bastos, diretor comercial da Setin, 75% do prédio está vendido. "Em qualidade de vida, o Tatuapé se iguala aos melhores bairros de São Paulo, mas o metro quadrado ainda é mais atraente", compara.

A clientela, ele diz, é composta prioritariamente de gente que já morava no bairro ""mas não só. "Há muitos executivos de empresas instaladas na Vila Maria e em Guarulhos, que buscam bons apartamentos não muito distantes do trabalho."

O mercado de luxo do Tatuapé não vive apenas dos grandes apartamentos. Há um ano, a Porte constrói ali o Eixo Platina, um complexo que engloba unidades residenciais, corporativas, comerciais, hotel, hospital e espaços culturais.

Em faixa paralela à avenida Radial Leste, o terreno de 40 mil metros quadrados é fruto da demolição de 40 casas. Quando estiver pronto, em 2024, terá 364 mil metros quadrados de área construída.

Os apartamentos terão plantas de 35, 57 e 70 metros quadrados, com preços entre R$ 9 mil e R$ 13 mil por metro quadrado, dependendo do padrão de acabamento.

Já os espaços culturais devem incluir um complexo de 12 salas de cinema da Cinépolis e o maior teatro de São Paulo, com capacidade para 1600 pessoas, operado pela Opus. Ainda estão previstos um grande espaço de coworking e uma instituição de pós-graduação.

Melro compara o projeto ao Conjunto Nacional, na avenida Paulista. "Estamos misturando tudo. O Tatuapé é assim: quando você olha para o bairro, vê todas as classes sociais convivendo de maneira equilibrada."

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