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União Europeia quer obrigar marcas a criar eletrodoméstico fácil de ser consertado

Fabricantes de eletrodomésticos da Europa devem ser obrigadas a produzir aparelhos que durem mais e sejam mais fáceis de consertar.

Os países da União Europeia estão avaliando um conjunto de leis para forçar as empresas a oferecerem opções de reparo mais acessíveis aos consumidores.

O objetivo é evitar que, por conta do alto valor de conserto, eletrodomésticos com defeitos sejam substituídos por novos, o que agrava o problema do lixo eletrônico e das mudanças climáticas, com a liberação de gases de efeito estufa na produção de novos aparelhos.

Estão incluídos nas medidas itens de iluminação, da linha branca e televisores.

Fotlia
máquina de lavar roupas

As propostas fazem parte dos planos da UE para reduzir os impactos ambientais dos produtos. Nos últimos 20 anos, as políticas concentraram-se principalmente em eficiência energética e, agora, visam a durabilidade e a facilidade de reparo e de reciclagem.

As medidas devem ser aprovadas formalmente pelos países-membros do bloco neste ano.

Nos Estados Unidos, a Califórnia tornou-se o 18º estado a propor a lei conhecida como do "direito de consertar" ("right to repair", em inglês), que exige que empresas de eletrônicos, como a Apple, tornem seus dispositivos mais fáceis de serem consertados.

O movimento faz parte de uma reação crescente dos consumidores a produtos que não têm peças de reposição e instruções de reparo ou que não podem ser separados porque são colados.

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