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Maior e com novos equipamentos, 6ª geração do Polo estreia no fim do ano

O novo Polo é a aposta da Volkswagen para voltar a dominar o segmento dos compactos, território em que a empresa já deu as cartas nos tempos do Fusca e nas primeiras gerações do Gol.

A sexta geração do modelo acaba de ser revelada em Berlim e já está confirmada para o Brasil. Será produzida em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) e estreia no fim deste ano.

O Polo virá acompanhado do sedã Virtus e de um utilitário compacto, que chegarão ao mercado em 2018 e 2019, respectivamente.

"Estes carros representam a maior ofensiva da marca em 25 anos e complementarão a nossa família de modelos compactos, que continuará a ter o Gol, o Fox, o Up! e o Golf", diz Juergen Stockman, membro do conselho executivo do grupo Volkswagen.

O novo hatch evoluiu bastante em comparação ao último modelo nacional (quarta geração), que foi produzido no Brasil entre 2002 e 2014 sem jamais ter alcançado o sucesso esperado.

O carro atual utiliza a versão reduzida da plataforma modular MQB. A evolução permite adotar tecnologias como oACC (piloto automático adaptativo), que aciona os freios ou o acelerador para manter a distância segura do carro que vai na frente. O motorista seleciona a velocidade no controlador de cruzeiro e o sistema mantém o ritmo da viagem.

Esse item, contudo, não deverá equipar o Polo nacional. Pelas contas da montadora, o ACC colocaria o carro em um nível muito alto.

A VW planeja manter o carro na mesma faixa de preço de versões intermediárias de Chevrolet Onix, Fiat Argo e Hyundai HB20. Ou seja, o lançamento de origem alemã deverá ter preços iniciais entre R$ 50 mil e R$ 55 mil.

CRESCIDO

Embora compacto, o novo Volkswagen tem ares de carro médio. São 4,05 metros de comprimento, cerca de 11 centímetros a mais do que a última geração do modelo vendida no Brasil. Os 2,56 metros de distância entre eixos representam um ganho de 10 centímetros sobre o antigo nacional.

As mudanças resultam em mais espaço para pernas e cabeças de ocupantes que viajam no banco traseiro. O porta-malas também está maior, com 350 litros de capacidade -antes, eram 250.

"Quisemos fazer um carro com estilo mais robusto que antes", afirma o designer brasileiro Marco Antonio Pavone, que coordenou os projetos de Up!, Jetta e Tiguan.

Pavone e sua equipe deixaram as linhas externas mais marcantes, com vincos. Os faróis dianteiros do Polo têm contornos de LEDs, que se conectam com o friso cromado da grade. "Servem para dar uma assinatura a esse automóvel", diz o projetista.

As lanternas traseiras e as janelas laterais são similares às dos modelos das gerações anteriores. De acordo com Pavone, esses elementos "funcionam como um traço genético da família".

Apesar de a VW buscar essa similaridade, o público em geral poderá confundir o Polo com o Gol no mercado nacional. A montadora promoverá algumas alterações visuais no carro brasileiro, mas só quando ambos estiverem lado a lado nas lojas será possível notar o quanto são diferentes. Ou não.

TECNOLOGIA E MOTORES

O sistema multimídia tem desenho e funções muito parecidas com as encontradas no Golf. A tela central de oito polegadas sensível ao toque estará presente na versão brasileiro, que também deverá trazer quadro de instrumentos 100% digital.

Outra solução tecnológica que provavelmente estará no Polo nacional é o sistema de carregamento de telefones celulares por indução, sem a necessidade de conectar fios.

Na Europa, o hatch pode trazer desde motores 1.0 de 65 cv até a opção 2.0 turbo que equipa a versão GTI. No Brasil, as apostas recaem sobre o 1.6 MSI (120 cv) e os 1.0 e 1.4 TSI, com 105 cv e 150 cv, respectivamente. Como já é padrão, todos serão flex.

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