Quem não tem um amigo disponível para defender o gol no futebol de domingo pode lançar mão dos serviços da Goleiro de Aluguel, que oferece esses jogadores por R$ 30 e até 90 minutos.
O contratado embolsa R$ 18. Os outros R$ 12 ficam com a empresa.
Os sócios Samuel Toaldo, 32, e Eugen Braun, 29, não gastaram nada para abrir a Goleiro, em 2014.
"Falei para meus amigos, em tom de brincadeira, que só ia jogar futebol se me pagassem. Criei uma página no Facebook e chamei outras pessoas", diz Toaldo. Para fazer os contatos, ele usou ferramentas gratuitas como a plataforma WordPress e grupos de WhatsApp.
A empresa, de Curitiba, já intermediou 3.600 convocações, tem uma base de 5.000 goleiros e faturou R$ 65 mil. Em média, são 500 convocações mensais -a meta é ultrapassar 1.000.
O primeiro investimento, de R$ 20 mil, foi feito neste ano para criar um aplicativo para celulares, que deve ser lançado no fim do mês.