Google ofereceu US$ 10 bilhões pelo WhatsApp, diz revista
Antes de o Facebook arrematar o WhatsApp por US$ 16 bilhões, negócio divulgado na quarta-feira (19), o Google havia oferecido US$ 10 bilhões pela compra da empresa que desenvolve o popular aplicativo de mensagens, segundo a revista "Fortune", da rede CNN.
A diferença não está só no valor, segundo reportagem da jornalista Jessi Hempel desta quinta-feira (20) que cita "duas fontes diferentes": a gigante da busca não ofereceu um cargo no conselho diretor ao cofundador do WhatsApp, o ucraniano Jan Koum, que será alçado a um dos maiores cargos na rede social.
Consultado pela publicação, o Google recusou-se a comentar.
O Facebook desembolsará pelo WhatsApp US$ 4 bilhões em dinheiro e US$ 12 bilhões em ações da rede social. O acordo pode chegar a US$ 19 bilhões, pois prevê um adicional de US$ 3 bilhões em ações que podem ser adquiridas pelos fundadores e funcionários do WhatsApp nos próximos quatro anos.
O comunicado do negócio indica que o WhatsApp é usado por 450 milhões de pessoas por mês –70% delas diariamente– e registra 1 milhão de novos usuários por dia. Segundo o Facebook, que informa ter 1,23 bilhão de usuários no mundo, o serviço operará de forma independente.
A última grande aquisição do Facebook foi a rede social de fotografia Instagram, em abril de 2012, por US$ 1 bilhão.
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