LinkedIn não chega a acordo com Rússia para restaurar acesso ao site
Dado Ruvic/Reuters | ||
Governo dos EUA se diz preocupado com bloqueio do LinkedIn na Rússia |
O LinkedIn não chegou a um acordo com as autoridades russas para restaurar o acesso público ao seu site no país, informaram nesta terça-feira (7) a companhia e o regulador russo de comunicações.
A Rússia bloqueou o acesso ao site do LinkedIn no ano passado depois que um tribunal considerou a empresa culpada de violar uma lei que exige que as empresas que detêm dados de cidadãos russos os armazenem em servidores no país.
Tanto o LinkedIn, que é controlado pela Microsoft, quanto o regulador russo Roskomnadzor disseram estar buscando resolver o problema, mas reconheceram nesta terça-feira que suas negociações não tiveram êxito.
"Apesar de acreditar que cumprimos todas as leis aplicáveis, e apesar das conversas com a Roskomnadzor, incluindo reunião com eles em Moscou, em dezembro de 2016, não conseguimos chegar a um entendimento para levantar o bloqueio ao LinkedIn na Federação Russa", disse um porta-voz do LinkedIn por email.
Roskomnadzor disse em um comunicado que o LinkedIn se recusou a mover seus locais de armazenamento de dados pessoais dos usuários russos para a Rússia, "confirmando sua falta de interesse em trabalhar no mercado russo".
O LinkedIn disse em seu site que continuaria disponível em russo e que espera retomar seu serviço no país no futuro.
Com sede nos Estados Unidos e mais de 6 milhões de usuários na Rússia, o LinkedIn é a primeira grande rede social a ser bloqueada por autoridades russas, estabelecendo precedente para o modo como as empresas estrangeiras de internet devem operar.
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade