Em alguns países desenvolvidos, a tecnologia 5G deve chegar na primeira metade do ano que vem, diz o diretor de marketing de produtos da Qualcomm, Sherif Hanna.
"O prazo costumava ser 2020, mas o setor de eletrônicos decidiu se adiantar", diz Hanna. "Sem dispositivos com 5G no mercado, não conseguiríamos lançar as redes."
Ele cita a Coreia do Sul, Japão, Austrália, Estados Unidos e Alemanha como locais em que as redes serão testadas antes do resto do mundo.
A empresa norte-americana produz os chips Snapdragon, empregados em celulares Android, como o Google Pixel e o Galaxy S8.
"Falamos sobre dispositivos conectados e internet das coisas, mas o verdadeiro atrativo do 5G para os consumidores é o custo dos dados, que vai cair drasticamente", diz Hanna.
"Provavelmente, quando essa tecnologia vier, muitas operadoras vão liberar pacotes de dados ilimitados. Será muito barato."
A AT&T, operadora norte-americana, anunciou neste mês que deve lançar uma rede experimental de 5G até o fim de 2018.
No início, os celulares vão se conectar às redes 4G e 5G simultaneamente, já que a "coluna vertebral" da conexão, que identifica o IP dos celulares, continuará no espectro antigo.
A jornalista viaja a convite da Qualcomm
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