O YouTube anunciou o lançamento de um serviço de música, o YouTube Music, nos moldes do Spotify, do Apple Music e do Deezer, e revelou que vai lançar em breve um produto pago em que vai cobrar mais por seus programas originais.
O serviço pago de vídeo a ser lançado se chama YouTube Premium, uma versão melhorada do serviço YouTube Red. Lançado em outubro de 2015, o serviço do Red não está disponível no Brasil até hoje.
O YouTube Music será lançado gratuitamente e apoiado por publicidade, enquanto o YouTube Music Premium, versão paga sem propaganda, será disponibilizado por US$ 9,99 (R$ 36,60) por mês.
Para os atuais usuários do YouTube Red, o preço, também de US$ 9,99, vai continuar no YouTube Premium, afirmou a empresa.
O YouTube Music será lançado nos EUA, na Austrália, na Nova Zelândia, no México e na Coreia do Sul no dia 22 e depois será ampliado para outros países. Ainda não há previsão de quando o aplicativo vai chegar ao Brasil.
O serviço de música é a quarta tentativa de streaming do Google. Seus sucessores são o Google Play Music (que vai ser integrado ao YouTube Music), lançado em 2011, o YouTube Music Key, em 2014, e o YouTube Music (homônimo do atual), em 2015.
O diferencial dessa vez é a integração com o Assistente do Google para personalizar as recomendações de música com inteligência artificial, segundo o Google. O YouTube já usa esse tipo de tecnologia, mas a promessa da companhia é de que agora ela está mais avançada.
Com inteligência artificial, será possível procurar músicas pela letra, mesmo se o usuário não souber o nome da canção, ou até com definições vagas (como "a música hipster com assobio", que o Google reconhece como "Young Folks", de Peter, Bjorn e John).
O YouTube Music também vai recomendar músicas com base na localização. Se o dono do celular estiver na academia, por exemplo, o Assistente vai reconhecer isso e enviar uma playlist apropriada.
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