Apple diz ao Congresso que não encontrou sinais de invasão hacker da China

Reportagem da Bloomberg apontou para intrusão hacker em hardwares da gigante americana

San Francisco

O vice-presidente para segurança da informação da Apple disse ao Congresso dos Estados Unidos que não encontrou sinais de transmissões suspeitas ou outra evidência de que tenha sofrido um ataque sofisticado em sua cadeia de fornecimento.

Silhueta de homem em frente a logotipo da Apple
Logotipo da Apple; vice-presidente para segurança da informação da empresa diz que a gigante não encontrou evidência de invasão hacker chinesa - Aly Song/Reuteres

George Stathakopoulos escreveu aos comitês de comércio do Senado e da Câmara dos Deputados que a empresa repetidamente investigou e não encontrou evidência para os principais pontos relatados numa reportagem da Bloomberg publicada quinta-feira (4), afirmando que chips dentro de servidores vendidos para a Apple pela Super Micro Computer permitiram portas de saída para transmissões para a China.

"As ferramentas de segurança proprietárias da Apple são continuamente escaneadas para esse tipo de tráfego de saída, conforme indique a existência de malware ou de outra atividade maliciosa. Nada foi encontrado", escreveu ele na carta.

Stathakopoulos repetiu comunicados da Apple de que nunca encontrou chips maliciosos ou vulnerabilidades plantadas de propósito em qualquer servidor ou que tenha sido contatada pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) sobre tais preocupações. Ele disse estar disponível para informar congressistas sobre o assunto esta semana.

A carta vem após comunicados do Centro Nacional de Segurança Cibernética britânico e do Departamento de Segurança Nacional dos EUA de que essas agências não têm motivo para duvidar de negativas da Apple e da Amazon.com sobre descobertas de chips com brechas de segurança.

A Bloomberg disse na sexta-feira (5) que manter sua reportagem, baseada em 17 fontes anônimas. Algumas alegações foram baseadas em menos fontes ou até mesmo em apenas uma fonte, destacou a Apple.

Uma porta-voz da Bloomberg não respondeu imediatamente as perguntas enviadas domingo.

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