Uber processa Nova York para tentar reverter limite de motoristas em aplicativos

Cidade decidiu suspender concessão de novas licenças para estudar efeito de serviços sobre o trânsito

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A Uber entrou com uma ação na Justiça americana contra a cidade de Nova York para tentar derrubar limites para a entrada de novos motoristas no aplicativo.

Em agosto, a prefeitura da cidade decidiu suspender por um ano a concessão de licenças para que novos motoristas se juntem aos serviços de corridas por aplicativos, sob o argumento de que era necessário avaliar o impacto negativo que o excesso de carros nas ruas traria para o trânsito.

Foi a primeira grande cidade americana a impôr restrições do tipo.  

no processo, a Uber dis que Nova York tem restringido a competição em vez de contar com os benefícios trazidos por serviços como os seus já apontados por economistas, de acordo com a CNBC.

Segundo a companhia, a decisão da cidade irá prejudicar moradores de fora de Manhattan, onde a oferta de táxis é menor.

O site The Verge, especializado em tecnologia, acrescenta que a Uber chama a estratégia adotada por Nova York como de banir primeiro e estudar depois.

Também à CNBC, uma associação de taxistas defendeu a medida adotada por Nova York, apontando que o serviço dos aplicativos de corridas tem deteriorado as condições financeiras da categoria.

Em agosto, a Uber disse a seus passageiros que as medidas adotadas em Nova York resultarão em aumento de preços e esperas mais longas, caso não conseguisse acompanhar a crescente demanda por seus serviços.

A cidade também definiu um pagamento mínimo por hora para os motoristas, com objetivo de diminuir o tempo em que carros vazios circulam nas ruas. A medida foi alvo de uma outra ação, dessa vez da Lyft, rival americana da Uber.
 

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.