Presidente da rede de hoteis Marriott pede desculpas por ataque de hackers

Roubo de dados afetou 383 milhões de clientes ao longo de quatro anos

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Washington | Reuters

O presidente-executivo da rede de hoteis Marriott Internacioal, Arne Sorenson, se desculpou nesta quinta-feira (7) durante sessão no Senado norte-americano pelo episódio do ataque de hackers que roubou os dados de 383 milhões de hóspedes do sistema de reservas Starwood. Sorenson prometeu que a rede irá se proteger contra futuros ataques.

O executivo disse ao Subcomitê Permanente de Investigações do Senado que o ataque, que ocorreu ao longo de um período de quatro anos, levou a companhia a acelerar a retirada do sistema de reservas Starwood, concluída em dezembro.

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O presidente-executivo da rede de hoteis Marriot Internacional, Arne Sorenson, faz juramento antes de falar ao comitê do Senado dos EUA - Mark Wilson/Getty Images/AFP

Ele afirmou ainda que a empresa tomou conhecimento de um problema de segurança em setembro de 2018, notificou o FBI em outubro e divulgou a questão publicamente em 30 de novembro.

O presidente do comitê, senador Rob Portman, afirmou que a Starwood informou ter descoberto em novembro de 2015 um malware projetado para roubar informações de cartão de crédito, mas que "não impactaria seu banco de reservas de hóspedes".

Sorenson disse que os investigadores "não encontraram evidências de que o invasor tenha acessado dados de hóspedes" até meados de novembro de 2018.

O executivo afirmou que, desde outubro, a Marriott forneceu ao FBI "várias atualizações e pronto acesso a descobertas e informações forenses para apoiar as investigações".

A Marriott divulgou em 30 de novembro a descoberta de que seu banco de dados de reservas de hotéis Starwood havia sido invadido em uma das maiores violações da história. Pelo menos cinco estados dos EUA e o Gabinete do Comissário de Informação do Reino Unido estão investigando o ataque.

Inicialmente, o Marriott disse que registros de até 500 milhões de hóspedes estavam envolvidos e em janeiro revisou sua estimativa para até 383 milhões.

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