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Google Fotos encerra armazenamento ilimitado; veja alternativas

Arquivos passam a contar dentro do limite de 15 GB por conta

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São Paulo

A ferramenta de armazenamento de fotos na nuvem do Google, o Google Fotos, passa a ser paga a partir desta terça-feira (1º).

A medida foi anunciada pela empresa em novembro do ano passado. Cada conta do Google tem disponível 15 GB de espaço, que inclui o Gmail, Drive e também o Fotos. Antes da nova política ser implementada, o armazenamento de fotos em alta resolução não era contabilizado neste valor.

Jen Fitzpatrick, vice-presidente sênior de sistemas centrais e experiências do Google, durante evento da empresa em Mountain View, Califórnia, EUA - Google/Reuters

Em comunicado, o Google afirma que quaisquer fotos ou vídeos com backup em alta qualidade antes desta terça não serão contabilizados no armazenamento na conta do usuário. ​

A empresa vai avisar o usuário quando ele estiver próximo da capacidade total do armazenamento via email ou notificação no próprio aplicativo.

Segundo Andy Abramson, diretor de produto do Google Fotos, a estimativa é que mais de 80% dos usuários vão conseguir armazenar mais três anos de arquivos em alta qualidade no pacote gratuito de 15 GB.

"Se optar por mais espaço para suas memórias, você pode expandir seu armazenamento por meio do Google One", diz o executivo. O plano inicial do Google One, de 100 GB, custa a partir de R$ 2,59 por mês.

Quanto à privacidade, Andy Abramson diz que a empresa oferece informações detalhadas sobre como os dados pessoais são tratados em cada serviço do Google. "E, mantemos nosso compromisso de não usar as informações do Google Fotos para fins publicitários", diz.

Além do Google Fotos, comum entre usuários do Android, há outras ferramentas de armazenamento, dentre elas o iCloud, Amazon Photos, Microsoft OneDrive e o Dropbox.

Onde armazenar minhas fotos?

Compare e veja qual é a melhor alternativa para você

  • iCloud

    Para usuários de iPhone, iPad e Mac, a Apple oferece 5 GB de armazenamento gratuito; os planos mensais partem de R$ 3,50 por 50 GB

  • OneDrive

    A Microsoft oferece armazenamento gratuito de 5 GB; os planos mensais partem de R$ 9 por 100 GB de armazenamento

  • Dropbox

    A empresa disponibiliza 2 GB de armazenamento gratuito para os usuários; planos partem de 2.000 GB por US$ 12,50 (R$ 65)

  • Amazon Photos

    Para quem é membro prime (R$ 9,90 mensal), oferece armazenamento ilimitado de fotos em alta resolução e até 5 GB

Segundo uma pesquisa da Karpersky com 2.291 pessoas de 18 a 50 anos, 43% afirmaram que não utilizam um serviço de nuvem porque não sabem como usar ou porque não sabem se o serviço é seguro contra ciberataques.

Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky, afirma que para escolher a nuvem mais adequada prezando pela segurança, o usuário deve olhar se o serviço possui autenticação de dois fatores (login associado a um segunda autenticação, como reconhecimento facial ou SMS).

"O ideial é que esse serviço deve oferecer dupla autenticação não baseado só em SMS, já que é um meio que tem sido usado para golpes virtuais", diz Assolini.

Outro recurso que aumenta a segurança da nuvem é a criptografia de pontoa a ponta, mais comum em dispositivos para profissionais da área. "Existem nuvens que exige senha para acessar um arquivo em específico", diz.

Aldo Albuquerque, pesquisador em segurança digital e vice-presidente de customer delivery na Tempest, alerta para reforçar as senhas na hora de usar o armazenamento em nuvem, intercalando números e caracteres diferentes.

O especialista lembra que o usuário deve pensar muito antes de colocar fotos na nuvem, e lembrar que está deixando esse tipo de informação com uma empresa. "Evite colocar fotos íntimas ou algo que não gostaria que vazasse".

Ainda na pesquisa da Kaspersky, 48% dos brasileiros disseram que não armazenaria conteúdos íntimos na nuvem por considerar perigoso, enquanto 16% não o faria por vergonha. Mais de um terço, 36% dos pequisados disseram que guardaria arquivos pessoais na nuvem se fosse necessário.

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