Descrição de chapéu Aeroin Apple

Rastreador da Apple dedura funcionário de aeroporto após itens sumirem de malas

Ao estar próximo a um aparelho com Bluetooth ativo, Air Tag compartilha localização, que é enviada ao usuário

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Carlos Martins
Aeroin

Um pequeno rastreador da Apple tem ajudado muitos viajantes com suas bagagens extraviadas e agora ajudou a polícia a prender um funcionário de um aeroporto.

De nome AirTag, o rastreador desenvolvido pela Apple (mas que também tem concorrentes similares de outras marcas) funciona a partir do Bluetooth.

Ao estar próximo a algum aparelho com o Bluetooth ativo, algo bem comum na era em que fones não têm mais fios e que relógios inteligentes dominam os pulsos, o dispositivo compartilha sua localização, que é enviada para o usuário.

Apple apresenta o dispositivo AirTag - via Reuters

Com isso, e usando pouca bateria (a mesma bateria de relógios de pulso simples e que dura mais de um ano), esses rastreadores são perfeitos para quem viaja, principalmente nestes últimos tempos de caos europeu em que a falta de funcionários tem gerado muitos extravios de bagagens.

E foi isso que um viajante americano fez quando saiu da sua cidade para ir até Fort Walton, na costa oeste da Flórida, na região do Golfo do México. Ao chegar no seu destino, ele percebeu que faltavam várias coisas em sua mala. Ao todo US$ 1.600 (R$ 8.282) em bens que tinham sumido, e dentre eles a AirTag, que apontava para uma casa na cidade de Mary Esther, ao lado de Fort Walton.

O sumiço relatado acima foi registrado no mês passado, porém, no dia 9 deste mês, outra viajante afirmou que US$ 15 mil (R$ 77,7 mil) em joias haviam sumido da sua mala, e a polícia concluiu, então, ter algo de estranho acontecendo no aeroporto.

Com os dados da localização da AirTag, a polícia do condado de Okaloosa pegou a lista de funcionários do Aeroporto de Destin-Fort Walton Beach (que divide a pista com a grande base aérea da Força Aérea Americana de Eglin) e viu quem morava em Mary Esther na quadra apontada pelo aparelho, segundo reporta a NBC News.

A lista apontou apenas o nome de um funcionário: Giovanni De Luca, 19, que era terceirizado de uma empresa de handling, responsável por carregar e descarregar as bagagens do avião.

A polícia foi até a casa dele, e achou todos os pertences da mala da mulher, inclusive todas as joias. Giovanni admitiu os crimes, mas afirmou que se desfez da AirTag e dos bens furtados do primeiro viajante no mês passado.

Ele foi preso com duas acusações (Grand Theft), cada uma delas podendo dar entre 5 e 30 anos de prisão, além de multa. Não foi informado para qual ou quais empresas aéreas o jovem prestava serviço, e nem se elas ressarciram os passageiros pelos prejuízos.

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