Um tuíte de Elon Musk indica que o X, ex-Twitter, se desvalorizou em US$ 40 bilhões (R$ 199 bilhões) desde a aquisição no fim do último mês de outubro. A publicação de segunda-feira (4) foi uma resposta a um usuário.
A campanha de boicote promovida pela Liga Antidifamação, organização de proteção a judeus, desde o ano passado seria responsável por, no mínimo, 10% da depreciação da rede social, diz Musk. A entidade acusa o bilionário de discurso antissemita.
Nesse cenário, entidade teria causado perdas de US$ 4 bilhões, calculou o também dono da Tesla. A informação foi publicada primeiro pela revista de economia Fortune.
O prejuízo estimado por Musk representaria uma desvalorização de quase 90% do valor pago na aquisição: US$ 44 bilhões (R$ 218,9 bilhões). Desse valor, ele tirou cerca de US$ 24 bilhões (R$ 119,9 bilhões) em ações do próprio bolso.
Também estiveram envolvidos no negócios os amigos do bilionário Larry Ellison, Ron Baron e o príncipe Al Waleed, da Arábia Saudita.
Eles contribuíram com US$ 7 bilhões (R$ 34,9 bilhões) em ações. Os outros US$ 13 bilhões (R$ 64,9 bilhões) foram financiados por bancos.
Musk desenvolveu o raciocínio em um diálogo sobre a possibilidade de levar a ONG americana à Justiça por difamação.
"Eles poderiam levar um gancho por ter destruído até metade do valor da empresa, o que representa US$ 22 bilhões (R$ 109,5 bilhões)", escreveu Musk, no X.
O presidente da Liga Antidifamação, Jonathan Greenblatt, afirmou em sua conta na mesma rede social, em maio, que as falas de Musk alimentam discursos antissemitas da extrema-direita e podem encorajar extremistas.
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