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14/11/2010 - 08h13

Rápida e leve, memória flash ganha espaço

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EMERSON KIMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Aos poucos, ganha popularidade uma forma de armazenamento de dados mais rápida e segura do que o disco rígido convencional: o drive de estado sólido, ou SSD.

A maioria dos SSDs usa memória flash. Comum em aparelhos portáteis como celulares e tocadores de mídia, ela tem crescido também entre computadores pessoais.

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Um sinal disso são os novos modelos do MacBook Air, o notebook ultrafino da Apple, lançados no mês passado apenas com memória flash (diferente da versão anterior, que tinha disco rígido como padrão e oferecia opção de SSD).

Steve Jobs explicou a escolha: a memória flash é mais rápida, mais confiável, mais leve e menor do que o drive de disco rígido, ou HDD. Além de ter impacto no desempenho, ela permitiu deixar o MacBook Air mais fino.

Justin Sullivan - 20.out.10/France Presse
Steve Jobs, executivo-chefe da Apple, demonstra o novo MacBook Air, com armazenamento em memória flash
Steve Jobs, executivo-chefe da Apple, demonstra o novo MacBook Air, com armazenamento em memória flash

O SSD, ao contrário do HDD, não tem partes móveis (os dados são gravados em chips de memória fixos) --com isso, é mais silencioso, consome menos energia e é menos suscetível a falhas mecânicas.

Outras vantagens do SSD incluem maior resistência a choques e temperaturas extremas e alta velocidade de gravação e, principalmente, leitura, o que permite um desempenho melhor.

A performance de um SSD pode ser tão superior à de um HDD que testes de sites especializados indicam que a troca deste por aquele pode ser mais útil do que, por exemplo, a atualização do processador (por um mais veloz) ou a adição de memória. Isso ocorre porque em muitas tarefas computacionais o HDD (mais do que o processador ou a memória) age como um gargalo, limitando o desempenho do sistema.

ALTO CUSTO

Se o SSD apresenta tantas vantagens em relação ao HDD, por que é menos usado? Principalmente por causa do preço. Nos Estados Unidos, um HDD pode custar US$ 0,10 ou US$ 0,20 por Gbyte, enquanto um SDD pode ultrapassar os US$ 2 por Gbyte. Para quem precisa de muito espaço, a diferença é gigantesca.

O preço por Gbyte deve continuar a cair tanto para o SSD quanto para o HDD, ou seja, este provavelmente sempre será mais barato nesse quesito. Optar por um SSD significa priorizar outros parâmetros, como desempenho e segurança. Para empresas, o investimento pode significar mais produtividade e menos tempo perdido com suporte de TI.

TESTES DE PERFORMANCE

25 SEGUNDOS
Tempo gasto para inicializar o Windows 7 64-bit com um SSD da Corsair, em teste realizado pelo bit-tech.net. Um HDD comum da Samsung demorou 84 segundos, enquanto um topo de linha da Western Digital levou 48 segundos.

44%
Redução do tempo gasto em tarefas comuns (como inicialização e execução de software), com a troca de HDD por SSD, segundo estimativa da Intel (que fabrica drives de estado sólido)

TAXA DE FALHA DO SSD

90%
menor do que a do HDD, segundo estimativa da Intel (que fabrica drives de estado sólido)

90%
Redução da taxa de falha anual dos dispositivos de armazenamento, com a troca de HDD por SSD, segundo estimativa da Intel (que fabrica drives de estado sólido)

6,6 SEGUNDOS
Tempo gasto para executar o Photoshop, o Firefox e o World of Warcraft com SSDs da Intel da OCZ, em teste do AnandTech. Um HDD topo de linha da Western Digital levou 31 segundos.

36% A 80%
Aumento do desempenho geral do sistema somente com a troca de HDD por SDD em teste com diversas marcas feito pelo AnandTech usando o programa PCMark Vantage.

80%
Aumento do desempenho geral do sistema somente com a troca de um HDD comum da Seagate por um SDD da Intel em teste do AnandTech usando o programa PCMark Vantage.

2,5 A 3,5 WATTS
Potência utilizada por diversos SSDs em estado ativo. Um HDD topo de linha da Western Digital alcançou 6,4 W. Teste do Anandtech.

 

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