Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/04/2012 - 07h00

Templos do Vietnã têm riqueza de detalhes

BRUNA HADDAD
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM HO CHI MINH

Comparados com templos de vizinhos do sudeste asiático, como Tailândia e Camboja, os santuários encontrados no Vietnã são menos opulentos e grandiosos, mas ainda assim ricos em detalhes.

Trânsito caótico e serenidade nos templos impõem ritmo ao Vietnã
Veja galeria de fotos do Vietnã
Café da manhã no Vietnã tem sopa com macarrão e carne
Baía de Ha Long tem águas verdes e pequenas ilhas

Em Ho Chi Minh, o ouro dá espaço às paredes de madeira esculpida, e o ambiente mais escuro faz a alegria de fotógrafos com a entrada de feixes de luz que atravessam a fumaça de incensos.

O budismo faz parte do dia-a-dia do povo vietnamita, e 80% dos habitantes do país se declaram seguidores da religião. O templo do Imperador Jade, construído em 1909 no distrito três, exemplifica o forte sincretismo que caracteriza a religião no Vietnã. Divindade máxima taoísta, o imperador ocupa o centro o altar principal do santuário. Com paredes avermelhadas, o templo impressiona por seu colorido, mas especialmente pela quantidade de moradores que passam por ali depois do trabalho.

A Chinatown de Ho Chi Minh, conhecida como Cholon, abriga uma série de templos de influência chinesa que podem que podem ser visitados a pé. Espirais de incensos pendurados no teto são comuns a quase todos eles: em especial An Quang e Tam Son Hoi Quan, ambos construídos no século 19, e Phuoc An Hoi Quan, ricamente ornamentado, do começo do século 20.

Bruna Haddad/Folhapress
Templo em Cholon, na cidade de Ho Chi Minh
Templo em Cholon, na cidade de Ho Chi Minh; santuários encontrados no Vietnã são menos opulentos

Escapando do movimento de Cholon, um labirinto de ruelas levam ao templo de Giac Vien, localizado no distrito 11, zona rural de Ho Chi Minh. Para chegar ao santuário fundado por Hai Tinh Giac Vien há aproximadamente 200 anos, é preciso combinar preço e tempo de espera previamente com mototaxistas - que por vezes podem não conhecer o caminho.

Mas vale o esforço. Poucos turistas aparecem por ali e, logo na entrada, um monge cordial se aproxima e tenta puxar papo em francês, enquanto observo um macaco que brinca com incensos que secam no pátio.

Fotografias e placas funerárias de pessoas que ali viveram ocupam as paredes da primeira sala do templo, aparentemente vazio. Mais em frente, em um dos corredores de acesso ao salão principal, um monge dorme sobre uma cama de madeira em meio ao silêncio do salão.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página