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23/08/2012 - 06h00

Clima de Cafayate leva a vinho branco frutado e levemente doce

MARCELO PLIGER
ENVIADO ESPECIAL A SALTA E JUJUY

Com um museu dedicado à vinicultura na região, a cidade de Cafayate é a capital do vinho saltenho e tem uma tradição vinícola importante para a Argentina. Destaca-se internacionalmente por abrigar a produção mais alta do mundo, entre 1.700 m e 3.300 m acima do nível do mar.

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Nessa altitude, os raios solares ultravioletas estão mais concentrados, provocando uma pele mais grossa e escura na uva -e isso resulta em maior intensidade de cores, aromas e sabores.

A variação térmica diária de cerca de 20 graus colabora para o desenvolvimento equilibrado dos açúcares, dos ácidos e da cor da bebida.

Árida, a região tem solos arenosos e rochosos e veios subterrâneos de água proveniente do degelo nos Andes.

Os períodos de chuva são bem determinados, concentrando-se nos meses de janeiro e fevereiro. Essas características geográficas são fundamentais para a produção da principal uva da região, a torrontés, matéria-prima de um vinho branco fino levemente doce, frutado e de pouca acidez -produzido exclusivamente na Argentina.

A melhor maneira de conhecer as boas vinícolas da região é pela rota do vinho, um circuito rodoviário que liga Salta a Cafayate pelas rodovias 33, 42 e 40, retornando pela 68. As estradas são repletas de cânions e mirantes que mostram o relevo multicolorido.

O caminho acessa vinícolas importantes da região, como a Yacochuya e a Amalaya. Atente para as condições da via 40 -há trechos impróprios para carros comuns.
Guarde ao menos dois dias para a região. As vinícolas e estâncias La Merced del Alto, Patios de Cafayate e House of Jarmines oferecem pernoite.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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