No último dia 21 de novembro, Belen Aldecosa jogou seu hamster, apelidado de Pebbles (pedrinhas), na privada de um banheiro no aeroporto de Baltimore, no Estado de Maryland (EUA). E apertou a descarga.
Segunda ela relatou ao jornal "Miami Herald", a instrução para "sumir" com o roedor foi dada por um representante da Spirit Airlines, que havia impedido Aldecosa de embarcar com o animal em um voo rumo a Fort Lauderdale, na Flórida. Só assim a estudante de 21 anos poderia entrar no avião. A companhia aérea nega que essa orientação tenha sido dada à passageira.
De acordo com o jornal norte-americano, Aldecosa diz ter ouvido da companhia, em duas ocasiões anteriores ao embarque, que o animal poderia entrar no voo. A estudante afirma ter tentado alugar um carro para viajar com o hamster, sem sucesso.
"Pebbles estava assustado, eu estava assustada. Foi horrível, fiquei chorando por dez minutos no banheiro", afirmou Aldecosa, que viajava por razões médicas.
Um assessor da Spirit admitiu que a empresa errou ao informar que Pebbles estaria liberado para o embarque. "Para ser claro, nenhum de nossos agentes sugeriu à passageira que jogasse na privada ou ferisse um animal", afirmou o porta-voz Derek Dombrowski.
Em janeiro, uma passageira foi impedida de embarcar com seu pavão de estimação em um voo da United no aeroporto de Newark, em Nova Jersey (EUA). A mulher alegava que o animal tinha fins terapêuticos.
Os casos de proibição de embarque têm aumentado nos EUA, de acordo com o "Miami Herald", que cita também aumento no número de bichos a bordo --entre 2016 e 2017, a American Airlines registrou mais de 40% de alta nos embarques de passageiros com pets ou animais que prestam algum tipo de assistência.
As regras para embarque variam de acordo com as companhias e destinos.
Aldecosea disse ter enviado um e-mail sobre o incidente à Spirit, que teria oferecido a ela um voucher para voar de graça para algumas localidades. A passageira recusou a oferta e afirma ter a intenção de processar a empresa.
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