O fotógrafo Ricardo Takamura, 40, passou uma semana na Ilha de Páscoa em maio de 2017.
A viagem foi o prêmio de um concurso de fotografia do jornal Metro, que premiou vencedores internacionais com uma viagem ao lugar.
Pertencente ao Chile e localizada no oceano Pacífico, a ilha é alcançada por um voo de quatro horas a partir de Santiago.
A fama da região veio dos moais, estátuas espalhadas pela ilha feitas pelos Rapa Nui.
“Existem várias lendas sobre a origem das esculturas, que foram esculpidas em rocha vulcânica e, na verdade, homenageiam líderes mortos das tribos”, diz.
As rochas provêm do vulcão Rano Raraku. Os arredores dele concentram a maior parte dos exemplares restantes.
O parque nacional Rapa Nui e as estátuas são considerados patrimônios mundiais da Unesco.
Estrutura
Mesmo sendo considerada uma das ilhas mais inóspitas do mundo, Takamura diz que há boa estrutura para visitantes. “Por ser pequena, há fácil acesso aos pontos turísticos de carro e segurança”, diz.
Segundo ele, são necessários cerca de 40 minutos para cruzar a ilha de uma ponta a outra.
Para visitar o parque nacional, os turistas devem adquirir um passe turístico logo na chegada ao aeroporto, que custa US$ 80 (R$ 260) para estrangeiros.
Essa medida ajuda os locais na conservação dos monumentos. “Foi fascinante conversar com os locais e descobrir o respeito que têm pelo patrimônio”, afirma.
Para Takamura, que fotografa desde 2008 e hoje também organiza expedições para fotógrafos, outro ponto imperdível da ilha é o vulcão Rano Kau, em cuja cratera havia um lago de água doce que abastecia os locais.
Na época, os arredores estavam cobertos por campos de flores, o que considerou como uma das vistas mais bonitas da viagem.
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