O fotógrafo Waldyr Neto, 47, diz que considera os picos da região serrana do Rio de Janeiro como o quintal de sua casa.
Morador de Petrópolis (RJ), ele pratica o montanhismo há 33 anos e desde 2010, organiza as expedições com tempo suficiente para fotografar as paisagens.
Em 2013, começou a oferecer workshops e em 2016, expedições fotográficas para aventureiros: “É um jeito de mostrar o resultado da trilha”, diz.
Hoje, a atividade rende pelo menos duas excursões com turmas de fotografia por mês.
Esse tipo de passeio, segundo Neto, é procurado por fotógrafos amadores e mochileiros que querem aprimorar as suas técnicas de observação e registro. Para os mais avançados, serve como uma extensão das suas habilidades, além de um passeio diferenciado de fim de semana.
Em algumas das aventuras, ele chega a passar a madrugada caminhando para conseguir fotografar as serras ainda no amanhecer, momento conhecido no meio fotográfico como hora mágica.
Por conta da proximidade, as trilhas que ele mais frequenta é a da serra dos Órgãos, que pode ser acessada em Petrópolis. De lá, recomenda visitar os portais de Hércules. "São os morros com a melhor vista da região", afirma.
Porém, a aventura é para poucos: a trilha até lá é considerada uma das mais difíceis e dura, em média, até 12 horas.
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