Descrição de chapéu Álbum de viagem

Caçador de aurora boreal indica o caminho das luzes, do Alasca à Sibéria

Marco Brotto, 47, diz ter visto o fenômeno centenas de vezes depois de uma viagem frustrada

São Paulo

O Alasca é um dos melhores lugares para ver a aurora boreal, indica o fotógrafo Marco Brotto, 47, que se dedica a registrar o fenômeno.

O estado americano foi o primeiro destino para o qual o curitibano viajou com o intuito de ver as luzes, em 2008, e rendeu a única experiência frustrante de sua carreira. “Não é só chegar ao polo norte e achar que vai ver logo na primeira noite”, diz.

O fenômeno é causado pelo choque entre o plasma solar e o campo magnético da Terra. Não é possível prever os lugares onde poderá ser visto nem a sua duração, que pode variar de alguns segundos a uma noite inteira.

Só em 2011 ele conseguiu se programar para uma nova expedição e foi à Noruega, onde finalmente conseguiu ver a aurora. Desde então, diz ter visto o fenômeno centenas de vezes nas cerca de 50 expedições das quais participou.

Hoje, ele atua como consultor de grupos que viajam para a Islândia, a Finlândia, a Rússia e o Canadá e que desejam ver as luzes. Para programar o roteiro, Brotto consulta tabelas e gráficos divulgados pela Nasa (a agência espacial americana) para calcular as possibilidades de ocorrência do fenômeno.

O Alasca é considerado por caçadores de aurora boreal o local com uma das melhores estruturas turísticas para receber os turistas de primeira viagem, o que aumenta a segurança e conforto da expedição. O ponto preferido é a cidade de Fairbanks, onde há grande incidência da aurora por estar próxima ao polo magnético.

Brotto ressalta, porém, que todos os destinos têm chances iguais de se ver o fenômeno —o que tem mais influência é a condição climática da época da viagem.

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