Turistas profissionais, Ricardo Shimosakai, 50, e Bruno Favoretto, 36, relembram lugares com boa infraestrutura para pessoas com deficiência e aqueles destinos que ainda precisam melhorar em acessibilidade.
Ricardo Shimosakai, 50, é paraplégico, consultor de acessibilidade e diretor da Turismo Adaptado
Fui e voltaria
Bonito (MS)
Os instrutores estão capacitados para atender pessoas com deficiência e oferecem vários aparatos para tornar o passeio possível. Eu preciso de uma almofada para andar em barcos com assentos rígidos, e não tive a necessidade de levar minha própria porque os guias tinham o acessório
Fui e não voltaria
Rio de Janeiro
Decepciona porque é o cartão de visitas do Brasil. No Cristo Redentor não se chega à plataforma mais alta de elevador, só de escada rolante, inviável se a pessoa com deficiência estiver sozinha. O transporte público também deixa a desejar
Bruno Favoretto, 36, é paraplégico e já viajou a 21 países
Fui e voltaria
Paris
Fui em maio de 2018. Pode ser vista como um modelo de acessibilidade para grandes cidades. Há banheiros públicos em várias praças do centro e era fácil encontrar cabines adaptadas, com portas maiores para permitir a passagem da cadeira. As calçadas são planas e têm boas rampas de acesso
Fui e não voltaria
Buenos Aires
O táxi é o meio de transporte preferido dos turistas na capital argentina. Era muito difícil, porém, achar um motorista que topasse me levar, aparentemente por preconceito. Esse constrangimento desanimou o passeio
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