A temporada de esqui nos Estados Unidos e na Europa, que começa entre o fim de novembro e o início de dezembro, terá novas opções de hospedagem.
Na montanha de Snowmass, no estado americano do Colorado, a novidade é o hotel Limelight, que terá as portas abertas em 15 de dezembro. O empreendimento é do grupo Aspen Skiing Company, que controla as montanhas vizinhas de Aspen e Snowmass.
Com 99 quartos e padrão quatro estrelas, o hotel é “ski in/ski out” —é possível sair do local esquiando e também voltar para ele de esquis. As diárias começam em US$ 538 (R$ 2.021), com café da manhã.
O hotel faz parte da Base Village, novo centro comercial de Snowmass, que será aberto para a temporada 2018/2019 e terá pista de patinação, restaurantes e lojas. A Aspen Skiing Company investiu US$ 600 milhões (R$ 2,2 bilhões) no complexo.
“A nova base vai aumentar a capacidade da vila e espalhar mais os visitantes”, afirma Bruno Monti, consultor da agência Snowtime.
A vila de Snowmass é conhecida por ter acesso fácil à montanha, com a maioria dos hotéis em esquema “ski in/ski out”, mas tem menos opções de entretenimento do que a vizinha Aspen. Por isso, o novo centro comercial é considerado uma novidade importante para a região.
De acordo com Mike Kaplan, diretor da Aspen Skiing Company, o hotel foi pensado para famílias e tem foco no mercado internacional. Os brasileiros são o segundo maior público estrangeiro, atrás apenas dos australianos.
Na Europa, são duas novidades. A rede de resorts Club Med, que abriu em dezembro do ano passado o Grand Massif Samoens Morrilon, na França, inaugura em dezembro deste ano mais um hotel, o Les Arcs Panorama, localizado a duas horas e meia de carro do aeroporto de Lyon.
Sete diárias em sistema all-inclusive, com passes para esquiar, custam a partir de R$ 10.300 por pessoa.
“O novo Club Med está numa área muito boa, com neve garantida”, diz Meg Raimondo, especialista em esqui da agência Sete Mares.
A segunda novidade europeia também fica na França, na vila de Chamonix, a apenas 15 quilômetros da fronteira do país com a Itália e a Suíça.
A rede de restaurantes de montanha La Folie Douce, famosa entre esquiadores por seu après-ski —happy hour para relaxar depois de um dia de atividades— inaugura em dezembro seu primeiro hotel.
São 250 quartos divididos em três categorias. As diárias começam em € 37 (R$ 158) para acomodações mais simples, compartilhadas. O hotel terá cinco restaurantes e festas com DJs e dançarinos.
“É uma alternativa para quem quer esquiar na Europa sem gastar muito. Eles têm pacotes com meia pensão e boas tarifas”, diz Monti. A categoria mais cara de quarto custa a partir de € 129 (R$ 552).
Segundo agências de turismo, brasileiros que gostam de esquiar estavam esperando passar o segundo turno das eleições presidenciais para decidir o destino das férias. Neste ano, a moeda americana chegou a custar mais de R$ 4 e hoje está em R$ 3,76.
A temporada de esqui no hemisfério Norte vai até o fim de abril, então, quem deixou para comprar seu pacote em novembro ou dezembro ainda consegue achar boas opções.
Nos Estados Unidos, é melhor evitar os feriados de Natal, Ano-Novo, Dia do Presidente, que em 2019 cai em 18 de fevereiro, e Dia de Martin Luther King (21 de janeiro).
Na Europa, é melhor não viajar no Natal, no Ano-Novo e também nas duas primeiras semanas de janeiro —alta temporada por causa das férias escolares e do Natal russo, celebrado no dia 7.
O carnaval de 2019, que cai no dia 5 de março, é uma boa época para o brasileiro esquiar, diz Meg. “Ainda tem neve, e a temperatura não está gelada como em janeiro.”
Agora também é uma boa época para planejar a viagem do próximo inverno no hemisfério Sul. As estações do Chile e da Argentina estão começando a abrir as reservas para a temporada de 2019.
Na chilena Valle Nevado, onde costuma nevar entre julho e setembro, há descontos de 20% a 50%. Quem só pode viajar em datas específicas deve fechar o pacote já, afirma Eduardo Gaz, da agência Ski Brasil.
Isso porque as estações chilenas e argentinas têm poucos hotéis, que podem lotar na alta temporada.
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