Luca Tombolini, 39, precisa de uma câmera analógica, de um veículo utilitário e de até seis meses no deserto para produzir sua série de paisagens.
Seu projeto começou em 2012, quando o então fotógrafo comercial, vivendo em Milão, se viu insatisfeito e se questionou sobre o que gostaria de fotografar se não precisasse de dinheiro e aprovação. A resposta veio: desertos.
Desde então, viajou para vários países em busca de cenários sem humanos. Nos desertos, ele trabalha sem pressa e usa o veículo como casa. "As melhores imagens que fiz foram aquelas em que tive tempo de me conectar com o lugar", diz o italiano, que só faz até duas fotos por dia.
Ele diz não se sentir só. "É o último grau de liberdade que se pode experimentar."
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