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Primeiro palácio do imperador Nero é reaberto ao público em Roma

Destruído por incêndio em 64 d.C., local passou por restauração durante dez anos

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Roma (Itália) | AFP

O Domus Transitoria, o primeiro palácio do imperador Nero (37-68), destruído no grande incêndio de Roma no ano 64 d.C., foi aberto pela primeira vez ao público depois de dez anos de uma delicada restauração.

O suntuoso palácio, outrora decorado com folhas de ouro, pedras preciosas e pérolas, está em ruínas. Mas os visitantes podem ver as latrinas, muito bem preservadas, bem ao lado do local. 

O palácio foi projetado para aliviar o imperador do calor sufocante do verão romano

Segundo os arqueólogos, ele provavelmente se sentou em um trono de mármore com uma fileira de fontes à frente e à sombra de um dossel de seda.

Mas não pôde aproveitar muito tempo seu Domus Transitoria, assim chamado por permitir unir as duas colinas, Palatino e Esquilino.

Na noite de 18 de julho de 64, um incêndio devastou Roma. Durante uma semana a cidade ardeu em chamas e também destruiu o palácio cujas ruínas ainda preservam vestígios do fogo.

Nero então mandou rapidamente construir um novo palácio, o imenso Domus Aurea, um suntuoso complexo de edifícios com jardins, vinhedos e até um lago artificial.

Ironia da história, são as latrinas, provavelmente construídas para os trabalhadores e escravos empregados na vasta obra, que resistiram melhor ao longo do tempo.

Um boato histórico diz que foi o próprio Nero quem ordenou o incêndio. O historiador Tácito conta que o imperador culpou os primeiros cristãos, que sofreram violentas perseguições.

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