A prefeitura de Roma decidiu retirar dos principais pontos turísticos da cidade os vendedores ambulantes. A medida visa garantir a segurança em áreas com grande fluxo de pessoas, segundo a administração municipal.
O decreto entrou em vigor no dia 1º de janeiro e afeta 17 barracas de ambulantes, que estavam situadas em locais como a Fontana di Trevi, a Praça de Espanha e o Panteão e ainda nas três vias que partem da Praça do Povo, em direção ao sul da capital italiana.
A prefeita de Roma, Virginia Raggi, disse que a presença dos ambulantes, que vendem souvenires e bugigangas, não era compatível com o ambiente. No ano passado, ela chegou a afirmar que as barracas manchavam a imagem da cidade.
Raggi, que prometeu banir os ambulantes, ressaltou que a medida visa proteger o patrimônio histórico da cidade, além de garantir a segurança. A retirada dos vendedores ocorre em meio a um plano de reorganização comercial da área pública.
Dos 17 comerciantes afetados, oito serão realocados e poderão seguir com o trabalho em ruas menos movimentadas de Roma. A cidade já havia proibido o comércio ilegal de rua em meados do ano passado. No entanto, muitos ambulantes continuaram atuando livremente próximos a pontos turísticos.
Essas não são as primeiras tentativas da prefeitura de melhorar a imagem da cidade. Anteriormente, já havia sido proibido que turistas se sentassem em pontos como a Praça de Espanha ou a Fontana de Trevi e que utilizassem vestimenta "indecente".
Além disso, não era permitido que os viajantes comessem nos principais pontos turísticos. Algumas destas medidas não são fáceis de aplicar e por isso acabam não surtindo o efeito desejado.
Uma proibição que deu certo, no entanto, foi o da presença de atores vestidos como gladiadores que se ofereciam para tirar fotografias com turistas nas principais atrações turísticas da cidade em troca de dinheiro.
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