A Libras, ou Língua Brasileira de Sinais, consiste em um conjunto de formas gestuais utilizada por surdos para a comunicação entre eles e outras pessoas, sejam elas surdas ou ouvintes
Cada país tem a sua própria estrutura, que pode variar também de região conforme a cultura local e das expressões e regionalismos da língua comum
Para se comunicar utilizando a Libras, além de conhecer os sinais, é preciso também conhecer as estruturas gramaticais para combinar as frases e estabelecer a comunicação de forma correta
Entenda melhor como a língua funciona a seguir:
Elas são importantíssimas para a estrutura da língua de sinais. Felipe Venâncio Barbosa, professor de linguística da USP, explica que quando a expressão facial muda, a frase pode ganhar informações adicionais
Expressões faciais
Ele dá um exemplo: "Você pode falar que o metrô estava cheio ou que ele estava cheíssimo. Na língua de sinais, esse superlativo pode aparecer na expressão facial"
Sinal de batismo
Na língua de sinais, uma pessoa não é chamada ou referenciada pela soletração de seu nome. Cada pessoa recebe o seu próprio sinal
O sinal de um indivíduo não tem a ver com o seu nome em português —muitas vezes, está ligado a uma característica física ou comportamental
Você já deve ter visto a interpretação do alfabeto em libras. Acontece que ele não faz exatamente parte da língua de sinais, servindo como uma ponte para a língua falada
Sem alfabeto
O alfabeto em libras ajuda a comunidade surda a viver em um mundo que fala, lê e escreve em português, mas não é necessário para a língua em si
Gostou de saber mais sobre a Libras? Que tal conhecer também a escrita braille?