Os cinco estágios do luto
O modelo dos cinco estágios do luto foi popularizado com base no trabalho da psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer”
Apesar de ter seu mérito, o estudo desconsidera que o luto tem várias nuances e é um processo muito pessoal. Por isso, é considerado ultrapassado por alguns estudiosos
Uma das críticas é feita à linearidade da estrutura, que avança como se tivesse começo, meio e fim. A própria Elisabeth Kübler-Ross disse, no fim da vida, que o luto não deveria ser encarado dessa maneira
Mesmo assim, a esquematização é uma referência importante para quem trabalha com processos de perda. Veja a seguir:
Negação e Isolamento
Nega-se a realidade da situação e é comum o pensamento de que isso não pode estar acontecendo. É um mecanismo de defesa sentido como um choque
Há a tendência de se isolar e não querer falar a respeito. É uma resposta temporária seguida por:
Raiva
Pode ser dirigida a objetos, familiares, amigos, ou mesmo estranhos. Pode-se sentir raiva da pessoa que morreu por causar tanta dor, pelo abandono, mas também há culpa por esse sentimento
Procura-se negociar com a emoção ou com quem achar ser culpado pela sua perda. Pensa-se muito no “e se”, elaborando-se outros cenários para a situação
Negociação
Na medida em que eles são entendidos como irreais, há a sensação de impotência que aos poucos é acompanhada por um sentimento melancólico da…
Há tristeza e arrependimento, além da angústia vinda da dualidade de querer se isolar em contraposição com a necessidade de continuar a vida
Depressão
Nem todo mundo atinge essa fase e não há pressão para que isso ocorra. Ela normalmente é marcada por calma e resignação
Aceitação
Algumas dicas podem ser úteis para ajudar uma pessoa em luto. Veja a seguir:
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TEXTOS
Camila Appel
Ana Luísa Moraes
IMAGENS
Isabella Maria Rowe/Giphy, Divulgação, Kristina Tripkovic/Unsplash
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ana Luísa Moraes