Olhe ao redor. Você já parou para pensar na origem dos produtos à sua volta?
Alguns deles talvez venham de fábricas de eletrônicos ou de roupas. Talvez haja também algum alimento à sua vista, ou até livros e outros papéis
Em todos esses e em muitos outros casos, a produção dos itens gerou alguma emissão de gases do efeito estufa, os GEE, na atmosfera
Esses gases, como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4), são prejudiciais para o meio ambiente por vários motivos —um deles é o agravamento do aquecimento global
A pegada de carbono é um cálculo que rastreia exatamente isso: quanto o nosso consumo gerou em emissões de carbono
A expressão foi popularizada pela BP, empresa americana do setor de energia com foco em petróleo e gás
Esse é um ponto importante: ativistas climáticos sugerem que a empresa popularizou a noção de pegada de carbono para responsabilizar o consumidor individualmente pelas questões climáticas
E, de fato, repensar hábitos individuais, como o consumo de carne vermelha e o uso de carros particulares, pode diminuir a pegada de carbono de cada pessoa
Mas essa lógica também desloca a responsabilidade ambiental dos governos e das indústrias, que possuem pegadas de carbono muito mais significativas
Outros conceitos parecidos também são usados para estimar os impactos ambientais de pessoas ou instituições, como a pegada ecológica e a pegada hídrica
Um outro problema ambiental é o acúmulo de lixo, que até extrapola as fronteiras do nosso planeta. Veja o que é o lixo espacial:
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Ian Alves