Baseada no conceito "faça você mesmo", a cultura maker tem como proposta a ideia de que as pessoas devem ser capazes de construir e reparar objetos com as próprias mãos em um ambiente de colaboração
Com origem na década de 1960, o movimento, antes restrito às grandes companhias, popularizou-se entre as startups e pequenas empresas
Esse desenvolvimento geralmente acontece em um espaço maker, local publicamente acessível com ferramentas e máquinas de uso compartilhado para projetar e criar
As oficinas geralmente incluem impressora 3D, cortadora a laser e fresadora, máquina capaz de cortar e moldar diferentes materiais
Associados a softwares para modelagem, esses equipamentos criam protótipos a partir de desenhos elaborados primeiro no computador
Qualquer pessoa pode materializar um objeto de forma rápida com alto nível de precisão e custo relativamente baixo
Na cultura maker, é possível desenvolver quase tudo: de capinha para celular até casas pré-moldadas construídas com impressora 3D
Na saúde, por exemplo, laboratórios makers instalados em hospitais podem criar próteses e tecidos humanos —até órgãos já começam a ser desenvolvidos
Ao tirar a ideia do papel, o empreendedor consegue validar o produto de forma acelerada com testes em protótipos, detectando eventuais falhas
Um dos principais benefícios é conseguir fazer protótipos de produtos a um custo baixo e viabilizar ideias de negócio de maneira mais ágil
Além dos protótipos, os equipamentos em um laboratório permitem a criação de peças ou engrenagens que, em determinadas situações, se danificadas, precisariam ser importadas
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TEXTOS
Folha de S.Paulo
IMAGENS
Rob Wingate, Kilian Seiler, Tom Claes/Unsplash,
DriveTribe, Formlabs/Giphy, Jardiel Carvalho, Lalo de Almeida/Folhapress
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ana Luísa Moraes