A história do filme 'Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças'
Um homem e uma mulher que viveram momentos de intensa felicidade em um relacionamento decidem passar pelo término apagando as memórias que um tem do outro
Eles fazem isso com a ajuda de uma clínica especializada em procedimentos cerebrais para pessoas que querem esquecer algum tipo de amargura, amorosa ou não
Esse é o enredo que guia o filme "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", lançado em 2004 e vencedor do Oscar de melhor roteiro original em 2005
Kate Winslet, que interpreta Clementine, uma das metades do relacionamento, foi indicada ao Oscar de melhor atriz. Joel, a outra metade, ganhou vida por Jim Carrey
Charlie Kaufmanm, roteirista do longa, se inspirou no poema "Eloisa to Abelard". São 366 versos escritos por Alexander Pope (1688-1744), sobre o caso verídico de um teólogo de 38 anos com a pupila de 18
O lampejo veio do verso "Feliz é o destino da inocente vestal/ Esquecida pelo mundo que ela esqueceu/ Brilho eterno da mente sem lembrança!"
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) também teve sua dose de influência sobre Kaufmanm com a seguinte frase: "Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos"
Com um roteiro não-linear, uma bela trilha sonora e ótimas atuações, "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" foi um sucesso de público e de crítica
O filme também suscitou reflexões sobre memórias e arrependimentos dentro de um relacionamento amoroso
Todos esses fatores transformaram a produção em um clássico cult considerado um dos melhores filmes do século 21