Recipientes e alimentos que devem ficar longe do micro-ondas

Inventado em 1946 nos EUA, o micro-ondas entrou na casa dos brasileiros em 1985. O equipamento é prático, mas não pode ser utilizado sempre

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), alguns tipos de plástico, quando aquecidos, liberam substâncias nocivas, como a dioxina, o bisfenol A (BPA) e os ftalatos

Os últimos são usados na fabricação de embalagens flexíveis pelas indústrias alimentícia, de higiene e de limpeza

Como nem sempre é possível conferir a composição das embalagens, o instituto recomenda não usar plástico no micro-ondas

As exceções são os recipientes feitos especificamente para o micro-ondas, que devem trazer essa indicação em destaque no rótulo

A mesma recomendação vale para bandejas de isopor ou de espuma que acondicionam pratos prontos. Apenas as desenvolvidas para esse fim devem ser colocadas no micro-ondas

O problema está apenas na embalagem: a radiação do forno não altera a estrutura química ou molecular do alimento. Comida requentada nesse forno não causa câncer

O mais indicado, segundo o Inca, é usar potes de vidro. Embalagens ou recipientes metálicos nunca devem ir ao micro-ondas

Também ficam de fora do micro-ondas as louças com frisos metalizados, as garrafas térmicas e o papel-alumínio

Os alimentos que têm pele, casca ou membrana podem explodir no micro-ondas se não forem perfurados com um garfo

Da mesma forma, ovos inteiros ou com casca não devem ser aquecidos nem preparados no equipamento

No caso de produtos embalados, deixe embalagens ou potes entreabertos para evitar o risco de explosão

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TEXTOS

Folha de S.Paulo

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Ricardo Borges/Folhapress
Unsplash
Benjy Brooke, elif demir, Originals, Caro Martini, Macy's, Peanuts e Dunkin'/Giphy

PRODUÇÃO DE WEB STORIES

Ana Luísa Moraes